O senador Vital do Rego (PMDB-PB) demonstrou na manhã deste sábado
(31), sua preocupação com a fragilidade com que o novo governo da
Paraíba tem tratado a questão da educação, neste início de ano letivo.
Para
ele, o funcionamento em caráter precário das unidades de ensino “é mais
um dado para prejudicar a já combalida situação da educação pública que
atende principalmente as classes populares”.
Segundo Vital, os
motivos vão “da falta de recursos humanos à falta de infra-estrutura”.
Quem concorda com o senador são os professores de três grandes escolas
estaduais de Campina Grande que tiveram suas gratificações retiradas dos
contracheques e estão com as atividades paralisadas por tempo
indeterminado: o Colégio Estadual da Prata, a Escola Premén (no bairro
do Catolé) e a Escola Estadual Severino Cabral.
Informações
colhidas através da mídia paraibana indagam que nestas escolas onde foi
adotado o sistema de Educação em Tempo Integral, os professores tiveram
uma surpresa nada agradável ontem (30) no dia do pagamento dos
servidores da Educação estadual: além de não adicionar a gratificação
para os professores que atuam na Educação Integral, como foi prometido a
partir da implantação deste novo modelo, o Governo do Estado retirou
uma gratificação antiga, implantada nos contracheques dos professores na
época do ex-governador José Maranhão.
“O Governador Ricardo
Coutinho retirou a nossa gratificação, uma conquista da época do
ex-Governador José Maranhão e, mais ainda, não implementou a
Gratificação de Ensino Médio, como acordado. Com isso, estamos
trabalhando dobrado, das sete da manhã às quatro da tarde, e ganhando
menos do que ganhávamos na época de Maranhão”, reclamou o professor
Francisco de Freitas, do Estadual da Prata, em entrevista a uma emissora
campinense.
Ainda segundo o professor Francisco de Freitas, os professores destas três escolas resolveram não apenas paralisar as atividades por tempo indeterminado. Mais que isso: estão, junto com o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba – Sintep, convocando reunião para segunda-feira (02) na qual a extensão da greve será discutida com todos os professores das escoas estaduais de Campina Grande e demais cidades do Compartimento da Borborema.
Sem estrutura – O professor Francisco de Freitas informou que as três escolas escolhidas pelo Governo do Estado para a implantação da Educação em Tempo Integral em Campina Grande não tem condições de manter o modelo. “A implantação deste modelo carece de uma estrutura mínima de funcionamento, que não existe hoje”.
O parlamentar paraibano lembra que a falta de estrutura no Estadual da Prata, também é reconhecida pelos alunos que esta semana realizaram um protesto. Os alunos reclamaram que a escola não tem condições estruturais de comportar os estudantes no horário de almoço por não dispor de pratos e talheres suficientes, funcionários para coordenar o alunado e merenda em maior quantidade e melhor qualidade.
Ainda segundo o professor Francisco de Freitas, os professores destas três escolas resolveram não apenas paralisar as atividades por tempo indeterminado. Mais que isso: estão, junto com o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba – Sintep, convocando reunião para segunda-feira (02) na qual a extensão da greve será discutida com todos os professores das escoas estaduais de Campina Grande e demais cidades do Compartimento da Borborema.
Sem estrutura – O professor Francisco de Freitas informou que as três escolas escolhidas pelo Governo do Estado para a implantação da Educação em Tempo Integral em Campina Grande não tem condições de manter o modelo. “A implantação deste modelo carece de uma estrutura mínima de funcionamento, que não existe hoje”.
O parlamentar paraibano lembra que a falta de estrutura no Estadual da Prata, também é reconhecida pelos alunos que esta semana realizaram um protesto. Os alunos reclamaram que a escola não tem condições estruturais de comportar os estudantes no horário de almoço por não dispor de pratos e talheres suficientes, funcionários para coordenar o alunado e merenda em maior quantidade e melhor qualidade.
“Nós
estamos sem assistir aula no período da tarde desde a última
segunda-feira porque não tem merenda para todo mundo. Várias vezes ficou
um monte de gente na fila porque a merenda tinha acabado. Não tem
refeitório, a gente fica no sol com o prato na mão, a quadra está em
reforma e é muita sujeira. Sabemos que a direção não tem muito o que
fazer, mas não dá para continuar assim”, disse a estudante do 2° Ano
Natália Renaly.
Vital que já havia se manifestado na tribuna do Senado contra a decisão do governo da Paraíba de fechar 189 escolas públicas no estado, pretende levar ao conhecimento do Ministro da Educação Aluísio Mercadante, como aos seus colegas de Senado o descaso da gestão estadual com o ensino publico.
Vital do Rêgo anunciou também já ter protocolado no Senado projeto de lei acrescentando no artigo 5º da Lei de Diretrizes Básicas da Educação (Lei 9.394/2006) a exigência de que unidades escolares públicas de educação básica só possam ser extintas ou reestruturadas mediante a aprovação do conselho de educação do respectivo sistema.
Vital que já havia se manifestado na tribuna do Senado contra a decisão do governo da Paraíba de fechar 189 escolas públicas no estado, pretende levar ao conhecimento do Ministro da Educação Aluísio Mercadante, como aos seus colegas de Senado o descaso da gestão estadual com o ensino publico.
Vital do Rêgo anunciou também já ter protocolado no Senado projeto de lei acrescentando no artigo 5º da Lei de Diretrizes Básicas da Educação (Lei 9.394/2006) a exigência de que unidades escolares públicas de educação básica só possam ser extintas ou reestruturadas mediante a aprovação do conselho de educação do respectivo sistema.
fonte: Portal da Correio
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