A educação em todo o País vai parar por três dias a partir de amanhã. Só na rede estadual de ensino, em torno de 20 mil trabalhadores, sendo 16 mil professores, vão aderir à paralisação, deixando mais de 400 mil alunos sem aula. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba (Sintep-PB), Antônio Arruda, os professores vão se reunir amanhã em assembleias regionais e na sexta farão assembleia geral e manifestação pública, na Praça João Pessoa, às 16h.
Segundo Antônio, na Paraíba a mobilização terá três eixos: cobrar o pagamento do piso salarial nacional, reajuste de 22,22%; o plano de carreira e aumento do PIB para educação em 10%. Antônio disse que, hoje, o governo estadual ainda não paga o piso nacional. “O governo ainda não está cobrindo o piso nacional e queremos o reajuste dado pelo MEC”, afirmou.
O presidente do Sintep-PB ainda informou que os trabalhadores em educação municipal também têm o dever de participar da mobilização, apesar das prefeituras de João Pessoa e Campina Grande já pagarem o piso. “Não estamos lutando apenas pelo piso nacional, mas para cobrar o aumento do PIB para a educação e o plano de carreira. Eles também têm o direito de cobrar e devem participar”, disse.O cronograma da paralisação na Paraíba começa amanhã com assembléia regional. Na quinta, os trabalhadores farão visitas à imprensa para divulgar a mobilização e explicar o que está sendo pedido. Na sexta, os trabalhadores farão assembléia geral, na sede do sindicato, em João Pessoa, marcada às 15h e, às 16h, farão uma manifestação pública na Praça João Pessoa, no Centro.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e suas filiadas nos Estados promovem, hoje, um twitaço para cobrar dos governadores e prefeitos, o cumprimento da Lei Nacional do Piso do Magistério (Lei n° 11.738/2008).
Com a hashtag #Opisoelei, os trabalhadores em educação de todo o país pedem a adesão da sociedade à manifestação.
O secretário de Estado da Educação (SEE), Afonso Scocuglia, disse que respeita a decisão dos trabalhadores em paralisar, porém vai entrar num acordo para que os três dias de aulas perdidos sejam repostos para não atrasar o cronograma escolar. “A paralisação prejudica os alunos e a sociedade de uma maneira geral. A educação é uma atividade é essencial. Respeitamos porque é decisão nacional, mas são 3 dias sem aulas”, afirmou.
fonte: Pb agora com Jornal correio
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