ADUEPB cobra do Governo do Estado cumprimento da Lei da Autonomia da UEPB

“O duodécimo está errado, porque não é calculado como a lei determina\", diz presidente

A sessão conjunta da Câmara de Vereadores de Campina Grande e Assembleia Legislativa da Paraíba realizada na última quinta-feira, 22, no plenário da Casa de Félix Araújo, serviu para que a Associação dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba (ADUEPB) cobrasse do cumprimento o repasse correto do duodécimo da instituição. O presidente da associação, José Cristóvão de Andrade, apontou que ao congelar o percentual da qual a UEPB tem direito, o governo comete um desrespeito a quem tem contribuído pelo desenvolvimento da Educação do Brasil.

“O duodécimo está errado, porque não é calculado como a lei determina. Em 2009, a UEPB recebia mais de 5% dos recursos ordinários do Estado e hoje recebe 4,53% pelos cálculos oficiais feitos pelo Governo do Estado. Esse é um momento de muita gravidade para a instituição e nós queremos alternativas para esse debate, que deve ser feito por toda a Paraíba”, disse Andrade, sugerindo que a discussão se estenda até as camadas da sociedade.

Sobre o impasse que vem se arrastando desde o dia 31 de janeiro acerca do duodécimo que a UEPB tem o direito garantido por lei de receber, o presidente da ADUEPB cobrou celeridade e engajamento na luta por um bem que pertence à Paraíba. Ele ainda destacou que nesse momento de turbulência, é preciso somar cada vez mais forças e que momentos de união política como foi visto na CMCG, envolvendo vereadores e deputados, devem se repetir em outras oportunidades.

De forma veemente, ele criticou o discurso que o governador Ricardo Coutinho tem pregado de que os professores e servidores da UEPB ganham demais. “Estamos lutando pela preservação e respeito do que conquistamos. Não é justo dizer nos discursos que nós ganhamos muito e que não tem dinheiro para investir. Esse discurso nós não aceitamos. Na hora de levar (a Universidade) para os redutos eleitorais, todo mundo é apaixonado pela UEPB.

Depois que ela está lutando pelos seus recursos, dão as costas como se a agente tivesse dinheiro. Fomos nós que nos últimos 10 anos cedemos mais de 150 mil vagas para o Ensino Público. Aqui, nós estamos lutando pela preservação e respeito do que conquistamos”, destacou o professor.

fonte: Wscom