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Os professores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) se reúnem em
uma rodada de assembleias esta semana para avaliar a proposta de
indicativo de greve para o dia 15 de maio. Nesta terça-feira (17/04), o
debate acontecerá nos campi de Bananeiras (9h30) e Areia (15h). Já na
quarta-feira (18/04), a assembleia será no campus I, em João Pessoa, no
auditório 412 do CCHL (Centro de Ciências Humanas e Letras), às 9h.
Na
quinta-feira (19/04), os professores aderem ao dia de paralisação
nacional e participam de atividades organizadas pela Adufpb (Sindicato
dos Docentes da UFPB).
O indicativo de greve e a paralisação
fazem parte do calendário de mobilização aprovado na última reunião do
Setor das Federais do Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das
Instituições de Ensino Superior), nos dias 29 e 30 de março. A medida é
uma resposta ao governo federal, que vem se mostrando intransigente
durante as negociações para reestruturação da
carreira de professor federal.
carreira de professor federal.
No
ano passado, as entidades que representam os professores formaram um
Grupo de Trabalho (GT) com os ministérios do Planejamento e da Educação
com o objetivo de discutir propostas de mudança na carreira. O GT foi um
compromisso assumido pelo governo durante as negociações que
terminaram, no dia 26 de agosto, em um acordo salarial prevendo
incorporação das gratificações Gemas (do Ensino Superior) e GEDBT (do
Ensino Básico, Técnico e Tecnológico) ao Vencimento Básico (VB).
Garantia também reajuste de 4% sobre o VB (já incorporadas as duas
gratificações) e sobre a Retribuição de Titulação (RT).
O debate
sobre carreira foi suspenso no fim do ano passado e retomados dia 28 de
março. Causando indignação aos representantes das entidades de
professores, a equipe da Secretaria de Relações de Trabalho do
Ministério do Planejamento iniciou a reunião sem ter o que dizer e não
apresentou uma proposta de retomada das negociações em torno da
carreira, iniciadas no ano passado e interrompidas pela incapacidade do
governo em solucionar com agilidade a vacância decorrente da morte do
então chefe da SRT/MP, Duvanier Paiva.
A segunda reunião
aconteceu na última sexta-feira (13/04) e teve como foco a possibilidade
de unificação das carreiras do Magistério Superior (MS) e do Ensino
Básico, Técnico e Tecnológico (Ebtt), como defende o Andes. Enquanto o
MEC sinaliza dificuldade em trabalhar com a ideia de carreira única, por
entender que há diferenças no perfil do professor do MS e do
Ebtt, o Sindicato Nacional argumenta que a divisão não faz sentido, pois a atividade exercida é a mesma: todos são professores federais.
Ebtt, o Sindicato Nacional argumenta que a divisão não faz sentido, pois a atividade exercida é a mesma: todos são professores federais.
Depois
de três horas de discussões em torno da unificação da carreira, ficou
decidido que o assunto seria retomado no início da próxima reunião,
quando entidades e governo deverão apresentar seus posicionamentos
diante os argumentos apontados. O novo encontro será no dia 19 (mesmo
dia da paralisação nacional).
fonte: Portal da Correio
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