quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Caso juíza: Ministério Público pede à Justiça afastamento de 34 PMs

O grupo responde a processos que seriam julgados por Patrícia Acioli

 O Ministério Público do Rio de Janeiro entrou com um requerimento na manhã desta quinta-feira (8) na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo pedindo o afastamento imediato de 34 policias militares que respondem a processos no fórum da cidade. O grupo seria julgado pela juíza Patrícia Acióli, assassinada com 21 tiros dia 11 de agosto em Niterói, na região metropolitana do Rio.

De acordo com o procurador-geral do Rio, Cláudio Lopes, caso a Justiça aceite o pedido, os PMs deverão entregar, imediatamente, suas armas e suas carteiras de identidade funcional e ficarão impedidos de exercerem a atividade enquanto os processos tramitarem na Justiça. Neste período, eles vão trabalhar na Diretoria Geral de Pessoal, espécie de 'geladeira' da corporação.
Segundo Cláudio Lopes, a lista com os nomes dos 34 policiais é preliminar. Outros 26 PMs ainda estão sendo investigados e também podem ter o nome incluído no documento. Todos respondem por homicídios na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo.
- Eles respondem por crimes graves, que nós consideramos incompatíveis com a função policial. Enquanto estiverem cumprindo essa medida, farão trabalhos administrativos em seus quartéis.
Na última sexta-feira (2), o novo comandante do Batalhão de São Gonçalo (7º BPM), coronel Djalma Beltrami, tomou posse no lugar do tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira, que ficou 11 meses à frente da unidade. O oficial, que assume o batalhão num momento em que os PMs da unidade são os principais suspeitos do assassinato da juíza, prometeu não fazer uma caça às bruxas, mas disse que não vai compactuar com policiais militares em desvio de conduta. Uma das prioridades dele será combater os falsos autos de resistência, crime pelo qual responde a maioria dos PMs que seriam julgados por Patrícia.

fonte: Wscom

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