A Promotoria da Saúde de João Pessoa detectou, nesta quinta-feira (15) irregularidades na Unidade de Saúde da Família Mandacaru IX e na Clínica Nefrológica Nefrusa, ambas na capital. No entanto, alguns problemas foram sanados em relação ao que foi detectado na última inspeção, em fevereiro deste ano.O promotor informou que a unidade de Mandacaru se mudou para uma nova casa conforme exigências feitas durante a última inspeção do Ministério Público, realizada em julho deste ano. Ele afirmou que, apesar de ser antiga, é mais ampla e sem mofo. “Porém, constatamos inexistência de acessibilidade e ausência de odontólogo, porque o consultório se encontrava desativado e desmontado. Além disso, existe cupim”, disse.
O Conselho Regional de Farmácia constatou que a farmácia da unidade está exposta no meio da sala, com medicamentos expostos ou armazenados no chão. Também não foram encontrados medicamentos essenciais na assistência básica como Ambroxol (para alergia infantil), Ciclo 21 (anticoncepcional), Amoxicilina (antibiótico), Sulfato Ferroso (para anemia), Diclofenaco de Sódio (anti-inflamatório). “A medicação é entregue por um agente administrativo e foi encontrado material para exame ginecológico armazenado com material de expediente no mesmo armário”, informou o promotor.
João Geraldo disse ainda que na USF não funciona o serviço de enfermagem porque o autoclave não funciona. As salas dos consultórios odontológico e médico não possuem ar-condicionado e os servidores têm que trazer seus próprios ventiladores. No local, só funciona atendimento médico e não há serviço de vacinação por não haver lugar adequado.
O Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) informou que os sanitários não atendem às normas por não terem barras de apoio nem piso antiderrapante. Existe fiação exposta e ausência de tampas de proteção. O Corpo de Bombeiros constatou que os extintores estão colocados em local inadequado e sem sinalização. Outro problema é que não existe sinalização de saída de emergência e rota de fuga.
João Geraldo disse ainda que na USF não funciona o serviço de enfermagem porque o autoclave não funciona. As salas dos consultórios odontológico e médico não possuem ar-condicionado e os servidores têm que trazer seus próprios ventiladores. No local, só funciona atendimento médico e não há serviço de vacinação por não haver lugar adequado.
O Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) informou que os sanitários não atendem às normas por não terem barras de apoio nem piso antiderrapante. Existe fiação exposta e ausência de tampas de proteção. O Corpo de Bombeiros constatou que os extintores estão colocados em local inadequado e sem sinalização. Outro problema é que não existe sinalização de saída de emergência e rota de fuga.
USF tem cupim e consultório de odontologia está desativado (Foto: Divulgação/MPPB)Nefruza
Sobre a Clínica Nefrológica Nefruza, especializada em hemodiálise que atende pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS), João Geraldo informou ainda que há problemas de falta de acessibilidade, ausência de corrimão na rampa de acesso e infiltrações. O Crea constatou irregularidades na contratação de serviços terceirizados com firmas de manutenção do gerador, refrigeração, dedetização e tratamento de resíduos por causa da ausência de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).
“Pacientes que aguardavam a sessão de hemodiálise demonstraram insatisfação com o serviço de transporte fornecido pela prefeitura. É que pacientes do segundo turno, que começa às 11h, têm que pegar o transporte juntamente com os do primeiro turno, que se inicia às 7h, tendo de ficar quatro horas esperando pelo atendimento, tudo porque não há transporte específico para o segundo turno”, declarou o promotor.
No entanto, houve uma melhora de 70% nas condições da clínica em relação à primeira inspeção, realizada em fevereiro deste ano.
Sobre a Clínica Nefrológica Nefruza, especializada em hemodiálise que atende pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS), João Geraldo informou ainda que há problemas de falta de acessibilidade, ausência de corrimão na rampa de acesso e infiltrações. O Crea constatou irregularidades na contratação de serviços terceirizados com firmas de manutenção do gerador, refrigeração, dedetização e tratamento de resíduos por causa da ausência de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).
“Pacientes que aguardavam a sessão de hemodiálise demonstraram insatisfação com o serviço de transporte fornecido pela prefeitura. É que pacientes do segundo turno, que começa às 11h, têm que pegar o transporte juntamente com os do primeiro turno, que se inicia às 7h, tendo de ficar quatro horas esperando pelo atendimento, tudo porque não há transporte específico para o segundo turno”, declarou o promotor.
No entanto, houve uma melhora de 70% nas condições da clínica em relação à primeira inspeção, realizada em fevereiro deste ano.
fonte: G1 Paraíba
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