Funcionários técnicos e administrativos das Universidades Federais da Paraíba (UFPB) e de Campina Grande (UFCG) encerraram suas greves. Apesar da tendência, os servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), de João Pessoa, resolveram manter o movimento.
O término das greves vale para todas as universidade públicas federais. O motivo foi a conclusão do Orçamento da União para o ano de 2012. Na UFPB a greve durou 106 dias. A decisão pelo fim aconteceu na segunda-feira (19), mas os funcionários só voltarão ao trabalho no dia 26 de setembro. Já em Campina Grande, o término da mobilização aconteceu na sexta-feira (16) e na segunda as equipes já estavam de volta ao trabalho.
Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior da Paraíba (Sintespb), Rômulo Xavier, as greves terminaram sem avanços nas negociações. O governo federal não concedeu reajuste salarial e nem atendeu às outras reivindicações da categoria.
“Os reajustes salariais e outros benefícios da categoria que estamos reivindicando, caso fossem aprovados, seriam inseridos no orçamento. Com o documento concluído, fica quase inviável a concessão das reivindicações. Vamos negociar, mas os pagamentos só poderão ser feitos em 2013”, analisou.
Já para o presidente da Federação dos Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra), Marcelino Rodrigues, ainda há possibilidade do governo atender às reivindicações, já que o Orçamento da União pode receber emendas até dezembro. “Chamamos a categoria para a greve e decidimos chamá-la para o término do movimento. Esperamos, assim, conseguir ter êxito na negociação”, afirmou.
IFPB
Os servidores também se reuniram na segunda-feira (19), mas professores e funcionários resolveram manter a mobilização e aguardar a resposta de uma contraproposta feita ao governo. A próxima assembleia será na sexta-feira (23). Os servidores querem reajuste salarial de 16,4%, redução de 40 para 30 horas da jornada de trabalho dos servidores, maior participação dos funcionários nos conselhos deliberativos e democratização da estrutura do IFPB.
Os servidores também se reuniram na segunda-feira (19), mas professores e funcionários resolveram manter a mobilização e aguardar a resposta de uma contraproposta feita ao governo. A próxima assembleia será na sexta-feira (23). Os servidores querem reajuste salarial de 16,4%, redução de 40 para 30 horas da jornada de trabalho dos servidores, maior participação dos funcionários nos conselhos deliberativos e democratização da estrutura do IFPB.
Hospital Universitário de João Pessoa
Na quarta-feira (21), o comando de greve dos servidores técnicos e administrativos da UFPB se reúne para avaliar o funcionamento do Hospital Lauro Wanderley, cujo ambulatório não atende desde o começo de setembro.
Na quarta-feira (21), o comando de greve dos servidores técnicos e administrativos da UFPB se reúne para avaliar o funcionamento do Hospital Lauro Wanderley, cujo ambulatório não atende desde o começo de setembro.
fonte: G1 Paraíba
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