Uma operação envolvendo policiais civis e militares da Paraíba e Rio Grande do Norte está sendo realizando desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira, 27, com o objetivo de prender integrantes de organizações criminosas especializadas na execução de pessoas, conhecida por pistolagem. a Operação foi batizada de “Laços de Sangue”.
Com ação na região polarizada por Catolé do Rocha o alvo são integrantes das famílias Oliveira, Veras e Suassuna, apontadas como responsáveis por centenas de mortes no Sertão paraibana. Para a realização da operação, segundo informações do delegado Cristiano Jacques, foram realizadas várias investigações através do Serviço de Inteligência das polícias Civil e Militar do Estado.
A operação no Sertão paraibano conta com a participação de policiais civis e militares de Patos e Catolé do Rocha, Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), Órgão do Ministério Público da Paraíba. O trabalho policial conta com mandados de prisão das Comarcas de Patos e Catolé do Rocha.
De acordo com as primeiras informações, 15 pessoas foram presas e várias armas apreendidas. As prisões aconteceram em João Pessoa (duas), Patos (cinco), Brejo dos Santos (quatro) e ainda cinco no Rio Grande do Norte, sendo uma em Caraúbas e quatro em Antonio Martins.
Investigações
O levantamento que culminou com a prisão de integrantes das três famílias foi feito pelos Glauber e Simone Quirino que descobriram como as famílias criminosas agiam e, inclusive durante as investigações relacionaram as vítimas executadas a tiros na região de Catolé do Rocha e Patos.
O desencadeamento da operação policial, teve que ser antecipado, tendo em vista, três execuções programadas, que aconteceriam no município de Catolé do Rocha.
Os dois delegados, com apoio de agentes de investigações de Patos e Catolé do Rocha e também do Grupo de Inteligência da Secretaria de Segurança e Defesa Social, descobriram que as famílias Oliveira, Suassuna e Veras executavam as vítimas após minucioso planejamento. Eles eram contratados e executavam as vítimas em qualquer local, inclusive na presença de familiares e crianças.
fonte: IN1
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