Depois do reconhecimento da situação de emergência em 170 municípios
paraibanos pela secretaria nacional de defesa civil, na última
sexta-feira (11), agora é a vez dos prefeitos agirem para comprovar os
efeitos da estiagem em suas cidades com o envio de documentos ao governo
federal.
De acordo com o coordenador estadual da defesa civil, Walter Rufino, os
gestores precisam enviar uma declaração da emater, sobre as perdas da
safra, e também dos prejuízos relacionados a pecuária e agricultura; uma
delcaração da Agência Estadual de Gestão as Águas (Aesa), sobre a
climatologia da região, que comprove a situação de estiagem; além da
notificação preliminar de desastres (Nopred).
Segundo Rufino, os recursos para auxílio às cidades chegam em, no
máximo, um mês. Mas ele reforçou que desde janeiro o Estado tem
realizado algumas ações para dar suporte no combate à estiagem, tais
como a construção de sisternas e poços, pela secretaria de
Infraestrutura, além da distribução de ração animal, pela agricultrua.
Efeitos da seca
O problema também afeta o consumo de energia na áreas rurais da Paraíba, segundo dados da concessionária de energia elétrica no estado, a Energisa. Conforme dados coletados no primeiro trimestre de 2012 pela empresa, o crescimento de energia registrado no estado no setor rural foi de 17,6%, o setor que mais cresceu no período.
O problema também afeta o consumo de energia na áreas rurais da Paraíba, segundo dados da concessionária de energia elétrica no estado, a Energisa. Conforme dados coletados no primeiro trimestre de 2012 pela empresa, o crescimento de energia registrado no estado no setor rural foi de 17,6%, o setor que mais cresceu no período.
O crescimento total do consumo de energia registrado pela Energisa
Paraíba foi de 7,6%, quanto que na Energisa Borborema foi de 7%, ambas
superiores a variação registrada em todo o país no mesmo período, que
foi de 3,9%.
As consequências da falta de chuva na Paraíba tem prejudicado não só o
trabalhador rural e também quem mora nos centros urbanos e o consumidor
já sente a diferença no bolso. O preço dos produtos agrícolas subiu em
média 50% por causa da estiagem, segundo informações da Empasa.
Na Feira Agroecológica de Campina Grande esse aumento atingiu produtos
como alface, cujo preço subiu de R$ 0, 80 para R$ 1,00; o valor do
tomate dobrou e foi de R$ 1,50 para R$ 3,00, já o quilo da batata doce e
macaxeira tiveram 50% de reajuste e agora custa R$ 1,50, antes o preço
era R$ 1,00.
fonte: G1 Paraíba
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