O presidente da Federação do Fisco Estadual e Distrital e diretor do SindFisco na Paraíba, Manoel Izidro, descartou hoje motivação política na greve dos agentes fiscais – crítica feita ontem pelo governador Ricardo Coutinho.
Mais: Ricardo diz que greve do Fisco ameaça o pagamento da Folha e do duodécimo dos poderes
“Sou filiado ao PSB e apoiamos a eleição do governador”, disse Izídro, relatando que, a cada vez que o governo se pronuncia sobre a greve, aumenta o nível de insatisfação dos agentes.
“Não estamos nem precisamos fazer piquete – a revolta é grande e a categoria não quer voltar a trabalhar, permanecendo cem por cento parados”, disse o sindicalista.
Dados confusos
O governo convocou os agentes em janeiro e avisou que suspenderia o pagamento do subsídio da categoria em função da crise encontrada nos cofres do Estado.
Na ocasião, prometeu que o subsídio voltaria aos contracheques assim que conseguisse se adequar à Lei de Responsabilidade Fiscal.
Os agentes fiscais garantem que a administração estadual conseguiu a adequação desde abril. O governo nega.
“O índice foi alcançado há seis meses, de acordo com dados publicados no Siafe, apontado que o comprometimento da receita do Estado estava em 46%”, disse Izidro.
O sindicalista disse que o governo não atualiza os dados do Siafe desde abril, mas chamou a atenção dos agentes fiscais uma informação ventilada ontem pela secretária Aracilba Rocha (Finanças).
“Ela disse: ‘não podemos dar aumento salarial a um grupo pequeno de servidores enquanto o Estado tem que se preocupar com 116 mil funcionários públicos’”, apontou Izidro, dizendo que o número surpreendeu.
Pelos cálculos rastreados pelo SindFisco, o governo encontrou o Estado com 117 mil servidores, demitiu em torno de 20 mil e ficou, em janeiro, com um quadro de 97 mil funcionários.
O contingente já havia subido para 104 mil em abril. “Agora a própria secretária admite que as contratações continuaram a acontecer, ampliando o quadro para 116 mil”, criticou Izidro, acrescentando que as contratações contrariam acordo feito pelo governo, que era de reduzir o quadro, adequar à LRF e viabilizar, com a redução dos custos, a reimplantação do subsídio.
“Fizemos a nossa parte, ampliando a arrecadação acima da meta”, garantiu o sindicalista, que revela: “Ultrapassamos a meta em mais de R$ 90 milhões desde janeiro”.
fonte: Portal da Correio
Mais: Ricardo diz que greve do Fisco ameaça o pagamento da Folha e do duodécimo dos poderes
“Sou filiado ao PSB e apoiamos a eleição do governador”, disse Izídro, relatando que, a cada vez que o governo se pronuncia sobre a greve, aumenta o nível de insatisfação dos agentes.
“Não estamos nem precisamos fazer piquete – a revolta é grande e a categoria não quer voltar a trabalhar, permanecendo cem por cento parados”, disse o sindicalista.
Dados confusos
O governo convocou os agentes em janeiro e avisou que suspenderia o pagamento do subsídio da categoria em função da crise encontrada nos cofres do Estado.
Na ocasião, prometeu que o subsídio voltaria aos contracheques assim que conseguisse se adequar à Lei de Responsabilidade Fiscal.
Os agentes fiscais garantem que a administração estadual conseguiu a adequação desde abril. O governo nega.
“O índice foi alcançado há seis meses, de acordo com dados publicados no Siafe, apontado que o comprometimento da receita do Estado estava em 46%”, disse Izidro.
O sindicalista disse que o governo não atualiza os dados do Siafe desde abril, mas chamou a atenção dos agentes fiscais uma informação ventilada ontem pela secretária Aracilba Rocha (Finanças).
“Ela disse: ‘não podemos dar aumento salarial a um grupo pequeno de servidores enquanto o Estado tem que se preocupar com 116 mil funcionários públicos’”, apontou Izidro, dizendo que o número surpreendeu.
Pelos cálculos rastreados pelo SindFisco, o governo encontrou o Estado com 117 mil servidores, demitiu em torno de 20 mil e ficou, em janeiro, com um quadro de 97 mil funcionários.
O contingente já havia subido para 104 mil em abril. “Agora a própria secretária admite que as contratações continuaram a acontecer, ampliando o quadro para 116 mil”, criticou Izidro, acrescentando que as contratações contrariam acordo feito pelo governo, que era de reduzir o quadro, adequar à LRF e viabilizar, com a redução dos custos, a reimplantação do subsídio.
“Fizemos a nossa parte, ampliando a arrecadação acima da meta”, garantiu o sindicalista, que revela: “Ultrapassamos a meta em mais de R$ 90 milhões desde janeiro”.
fonte: Portal da Correio
Nenhum comentário:
Postar um comentário