segunda-feira, 22 de agosto de 2011

União propõe aumento de R$ 1 mil para professores federais, mas greve pode começar dia 29

A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Campina Grande e da Paraíba (Aduf-CG e Aduf-PB) estiveram presentes na reunião nacional dos sindicatos dos professores em Brasília no último sábado (20). Na assembléia, foi discutida a proposta apresentada pelo Governo Federal que deu até quinta-feira (25) para a categoria se posicionar.

Segundo o presidente da Aduf-CG, Prof. Amauri Medeiros, a proposta do Governo atende alguns pontos das reivindicações dos professores, mas ficou aquém do desejado. “É uma proposta insuficiente, mas tem pontos positivos, como a incorporação das gratificações e o plano de aposentadoria”, disse.
De acordo com o presidente da Aduf-PB, Prof. Ricardo Lucena, o piso salarial foi incorporado com uma gratificação, aumentando o salário mínimo em cerca de R$ 1 mil. O professor em início de carreira recebe cerca de R$ 590, com a incorporação esse piso vai se aproximar dos R$ 1.600. “É um aumento bastante significativo, mas ainda é menor do que a nossa reivindicação que é de R$ 2.196, conforme apontados pela Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos)”, contou.
Segundo o presidente da Aduf-CG, outro ponto positivo da proposta do Governo, é o novo plano de aposentadoria, que garante ao reformado receber o mesmo salário dos profissionais atuantes.
Avaliação – Os professores da UFCG irão realizar uma assembléia nesta quarta-feira (24) para avaliar a proposta do governo e decidir se assinam o acordo. Ou então, lançar um indicativo de greve. “Se optarmos pela greve, provavelmente seria para segunda-feira, já que é exigido um aviso prévio de 72h”, declarou.
O prof. Lucena, da Aduf-PB, disse que os campi de Areia e Bananeiras irão realizar assembléia no dia 24 e em João Pessoa, no dia 25.
Segundo o professor, todas as universidades vão dar o seu parecer em assembléias e então comunicar ao ANDES (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) que irá se reunir com o Governo Federal na tarde do dia 25 para assinar o acordo, se essa for a vontade da categoria.
Na assembléia anterior, a UFCG tinha lançado um indicativo de greve para o dia 23, terça-feira. Porém, apenas seis universidades escolheram a mesma data e o indicativo foi retirado. “Essa mobilização não é de Campina Grande, se o sindicato nacional fizer o acordo, então não faremos greve, a decisão é do Andes”, disse Madeiros.

fonte: Paraíba.com.br

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