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Entre os 17 acusados de tráfico de drogas presos quarta-feira (17) pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul, oito eram mulheres, que passaram a participar ativamente da organização criminosa depois que seus companheiros foram presos. De acordo com a polícia, as belas Angélica Ferreira Rodrigues, 22 anos, e sua mãe, Cleusa Martins Ferreira, 36, assumiram a coordenação do comércio de drogas em Canoas,na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Angélica e Cleusa, que namoravam os líderes do esquema, Fábio Rosa Carvalho, o Fábio Nóia, e Carlos Ezequiel Xavier, o Quel, 37, repassavam aos integrantes da quadrilha ordens que eram enviadas via celular pelos namorados. "Somente elas podiam administrar o dinheiro arrecadado pela facção e definir questões como as datas de entrega e efetivação da compra de drogas", explicou o delegado Eric Seixas, titular da 1ª Delegacia de Canoas e responsável pela operação.
Ainda de acordo com o delegado, mãe e filha já tinham antecedentes e estavam longe de ser ingênuas."Elas tinham poder de liderança e alguma experiência. Uma delas já havia sido presa por tráfico", disse Seixas, acrescentando que outra presa, Ariana Perpétua Campos do Amaral, 25, atuava como uma espécie de auxiliar de Angélica e Cleusa.
A maioria das prisões efetuadas ocorreu no bairro Mathias Velho, em Canoas, reduto dos traficantes. Além das mulheres, nove homens foram presas e dois menores, apreendidos. Mais de 200 agentes participaram da operação para cumprir 22 mandados de busca e apreensão e 21 mandados de prisão. Com os detidos, a polícia encontrou 3,5 kg de crack.
Primeiras-damas foram pegas em apê de luxo
O primeiro a ser pego na Operação Paranoia foi Luís Carlos Rosa da Silva, o Kall, 39 anos. Ele e seu irmão Vilson Rosa da Silva, o Vilsinho, 30 anos, também preso, seriam ‘gerentes' de bocas de fumo no bairro Mathias Velho. As belas Angélica e Cleusa, no entanto, foram capturadas num apartamento de três quartos no bairro Nova Santa Rita, em Porto Alegre.
A polícia agora espera que o bando - que já havia sofrido duro golpe em junho, após a prisão de Fábio Nóia - tenha sido desmantelado em definitivo. Até março, o criminoso cumpria pena em regime semiaberto, até que, numa das saídas da cadeia, executou o traficante Irineu Antônio de Oliveira, o Mano Louco, 36.
"Tínhamos dado um golpe neles, mas, da cadeia, conseguiram manter seus contatos. Agora, esperamos ter desarticulado o que sobrou da quadrilha", disse o delegado Eric Seixas.
fonte: Paraíba.com.br
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