domingo, 28 de agosto de 2011

Paraíba entra na briga para incluir perímetros Irrigados de Interesse Social no PAC III

A inclusão dos perímetros Irrigados de Interesse Social na segunda etapa do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC III) será defendida pelo senador paraibano, Vital do Rêgo (PMDB) durante a reunião da Comissão de Desenvolvimento do Nordeste, que acontece nesta segunda-feira, 29, em Fortaleza. O parlamentar é o representante da Paraíba na Comissão.

Existem 32 Perímetros Irrigados de Interesse Social no Nordeste, dos quais, 3 estão localizados na Paraíba: Engenho Arcoverde (Condado); São Gonçalo (Sousa); e Sumé. Existem, ainda, 5 perímetros irrigados no Rio Grande do Norte, 4 em Pernambuco, 14 no Ceará, 3 na Bahia e 3 no Piauí. “Minha exposição será direcionada a este fim. Com a inclusão no PAC, as obras nestes perímetros passam a ser prioritárias”, disse o senador.
Vital do Rêgo, que recentemente esteve com o Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, discutindo o assunto, afirmou que os recursos são necessários para solucionar os principais problemas dos perímetros, como “a precária infra-estrutura, a baixa produção e, em muitas áreas, a pobreza, que ronda os lares dos pequenos povoados”.
No encontro, o Ministro informou que a Secretaria Nacional de Irrigação está fazendo levantamento das necessidades dos perímetros irrigados. Esse levantamento inclui as suas condições atuais, observada a questão estrutural e hidrológica, a disponibilidade hídrica e fundiária e as necessidades de recuperação da infra-estrutura de irrigação.
Quatro décadas
Os perímetros foram criados pelo Governo Federal a partir da década de 1970, dentro do Programa Nacional de Irrigação, como alternativa para amenizar as secas que, frequentemente, provocam perdas nas produções agrícolas do semi-árido nordestino, gerando os já conhecidos fenômenos da fome, da miséria e do êxodo rural.
“Entendo que esse é um setor importante da economia nordestina, que vem sendo preterido pela formulação de políticas públicas do Governo; muitos destes perímetros estão atrasados ou mesmo abandonados”, explicou o peemedebista.
Dos mais de 60 milhões de hectares cultivados no País, apenas 4,5 milhões são irrigados, ou 7% de toda a área plantada e pouco mais de 15% dos 29 milhões de hectares de terras consideradas irrigáveis. “Em terras irrigadas a produção aumenta pelo menos 30% em relação às dependentes das chuvas, e a qualidade é muito melhor, o que proporciona otimização do uso de água”, lembrou Vital do Rêgo.
 
fonte: Wscom

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