Com a participação de Al-Anon, a programação do evento inclui palestras, reunião de informação ao público, fóruns de debates e mesas-redondas
O XXIV Encontro de Alcoólicos Anônimos da Paraíba (AA) acontece neste sábado (27) e domingo (28), no Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Campus de João Pessoa. O evento objetiva reunir os membros de A.A. e a sociedade em geral para comemorar os 47 anos de fundação da Irmandade no Estado, e esclarecendo sobre as conseqüências da doença alcoolismo e a importância do programa de recuperação de A.A.
Programação - Com a participação dos Grupos Al-Anons (Irmandade para familiares e amigos do alcoólico), o encontro começa no sábado (27), às 13h30. O custódio da Região Nordeste, Edvaldo B., faz a palestra de abertura “Liderança em A.A.: sempre uma necessidade vital”, sob a coordenação do Membro Coordenador do Distrito Unidade (MCD), Marcus J..
As 15h acontecem: fórum de debate com o tema “3º Legado: vivenciando o CTO e a Revista Vivência”, e a palestra “1º Legado: equilíbrio Espiritual”. As 18h30 está previsto desfile de bandeiras; às 19h apresentação da peça teatral “Os Samaritanos; e às 19h30 a Reunião de Informação ao Publico (RIP) com a presença de autoridades estaduais, municipais, federais, profissionais amigos de diversas áreas, pessoas da comunidade.
No domingo (28) as atividades iniciam às 8h30 com a realização de mesa-redonda, fórum de debate e palestras abordando os temas “2º Legado: Felicidade Coletiva”; “Manual de Serviço: Novo Conceito de Área; “Evolução: A.A. na Internet; “Os 3 Legados e a Mulher em A.A.”, e “7ª Tradição: é na sacola onde o material e o espiritual se misturam”. A seguir, haverá a apresentação da Comissão e Equipes Organizadoras do 24º Encontro e 47º Aniversário de A.A. na Paraíba, encerrando-se o evento com um almoço de confraternização.
Os Samaritanos – Escrita por Severino Marinho de Figueiredo (Marinho F.) e dirigido por Antônio Agripino, o espetáculo retrata e conscientiza sobre o drama da doença alcoolismo e suas conseqüências na família. A trilha sonora da peça é composta por Wallace e Neifa, abrindo o espetáculo o casal oferece à comunidade e aos membros de Alcoólicos Anônimos a música “Mãos que oferecem rosas”. No elenco Carolina Trajano, Ecílio Palhano, Marilane Cristina Marinho, Michelle Melo, Natan Pedoni, Rhuan da Silva e Severino Marinho.
Fraternidade - A.A. é uma irmandade mundial de homens e mulheres portadores da doença alcoolismo que se ajudam mutuamente a manter a sobriedade e compartilham as experiências de seu processo de recuperação com qualquer pessoa que tenha problemas com a bebida. O único requisito para ser membro é o desejo de parar de beber, não há necessidade de pagar taxas ou mensalidades.
O movimento foi fundado na cidade de Akron, Estado de Ohio, nos EUA, no dia 10 de junho de 1935, por um ex-corretor da bolsa de valores de Nova Iorque de nome Bill W. e um médico de nome Bob. S., ambos considerados casos graves de alcoolismo. Em poucos anos o movimento cresceu, surgindo Grupos nas cidades de Nova Iorque e Cleveland (EUA), espalhando-se em países como Canadá e Inglaterra.
Hoje A.A. funciona com 100 mil Grupos em mais de 180 países do mundo. Estima-se que esses Grupos abrigam mais de dois milhões de alcoólicos em recuperação, mas seus membros reconhecem que seu programa não é sempre eficaz com todos os alcoólicos e que alguns necessitam de aconselhamento e tratamento profissional.
Alcoólicos Anônimos na Paraíba chegou através do paraibano D. Vilar, que após ter ingressado em A.A. no Rio de Janeiro, trouxe a mensagem para salvar seu irmão que estava morrendo de alcoolismo, tendo formado o primeiro grupo na cidade de Campina Grande no dia 26 de agosto de 1964. Estima-se que existam no Estado 145 grupos.
Doença incurável - O alcoolismo é, segundo a Organização Mundial de Saúde, a terceira doença que mais mata no planeta. Um dos sintomas do alcoolismo é a predisposição física para beber demais aliada a uma obsessão mental que aos poucos se instala na vítima até dominá-la. É uma doença progressiva e incurável, que atinge sem distinção homens e mulheres; brancos e negros; ricos e pobres; ateus e religiosos; analfabetos e intelectuais. Para que seus portadores não tenham como fim inevitável a loucura ou a morte prematura, só existe uma saída: deter a marcha da doença, através da abstinência total e permanente do álcool. Essa tarefa não é fácil. Para realizá-la o alcoólico precisa reaprender a viver.
O programa de A.A. sugere total abstinência do álcool. É importante e necessário mesmo que o membro evite o primeiro gole um dia de cada vez. No ponto de vista de A.A., a abstinência absoluta somente pode ser conseguida sem a ingestão do primeiro gole de qualquer bebida alcoólica. Já a sobriedade é alcançada através do compartilhar de experiências, forças e esperanças nas reuniões de grupos e observação de um Programa de Recuperação sugerido para a prática diária, que é constituído pelos 12 Passos, 12 Tradições, 12 Conceitos e os legados da Recuperação, Unidade e Serviços.
Mais informações pelos telefones: (83) 3222-4557/8831-2754. Site: http://www.eslaapb.com E-mail: eslaapb@veloxmail.com.
fonte: Wscom
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