O Censo Demográfico 2010 mostram que a desigualdade de renda ainda é bastante acentuada na Paraíba, apesar da tendência de redução observada nos últimos anos. Embora a média estadual de rendimento domiciliar per capita fosse de R$ 412 em 2010, 25% da população recebiam até R$ 166 e metade dos paraibanos recebia até R$ 222, menos do que o salário mínimo naquele ano (R$ 510).
Metade da população tem rendimento per capita de até R$ 222
O Censo Demográfico 2010 indica que, apesar de uma média de R$ 412, 25% das pessoas tinham rendimento médio nominal mensal domiciliar per capita de até R$ 166 e metade da população recebia até R$ 222, valor inferior ao salário mínimo em 2010 (R$ 510). Enquanto cerca da metade da população urbana recebia, em média, até R$ 255, nas áreas rurais esse valor era de aproximadamente R$ 135, Como os dados sobre rendimento ainda são preliminares, consideram-se apenas pessoas e domicílios com declaração de rendimento positivo, excluindo aqueles com renda zero ou sem declaração.
Entre os municípios das capitais, mantém-se a tendência histórica de melhores níveis de rendimento domiciliar per capita e, em João Pessoa, o valor médio foi de R$ 802, e metade de sua população tem rendimento per capita de R$ 383,00.
Na Paraíba, em termos de rendimento total (trabalho, aposentadorias, pensões, transferências etc.), os homens recebiam em média 37,5% mais que as mulheres (R$ 926 contra R$ 673) e metade deles ganhava até R$ 510. Na media salarial, os valores recebidos pelos homens eram igual ao recebido pelas mulheres (50%)
Percentual de pessoas consideradas pobres é maior nos municípios de médio porte
O Censo 2010 detectou que a incidência de pobreza era maior nos municípios de porte médio (10 mil a 50 mil habitantes), independentemente do indicador analisado.
Enquanto a proporção de pessoas que viviam com até R$ 70 de rendimento domiciliar per capita era, em média, 6,3% no Brasil, nos municípios de 10 mil a 20 mil habitantes esse percentual era o dobro (13,7%), e na Paraíba esse percentual chegou a 14,0% com mais da metade da população nesses municípios vivendo com até ½ salário mínimo per capita (58,1%).Já nas cidades com população superior a 500 mil habitantes, no caso específico de João Pessoa, menos de 3,7% viviam com até R$ 70 per capita e cerca de ¼ das pessoas vivia com até ½ salário mínimo de rendimento domiciliar per capita.
Taxa de analfabetismo cai, mas ainda chega a 21,9% na Paraíba
A taxa de analfabetismo na população de 15 anos ou mais de idade caiu de 29,7% em 2000 para 21,9% em 2010 de analfabetos nessa faixa etária, ao passo que os dados do Censo 2010 apontam 616,5 mil pessoas que não sabiam ler ou escrever, sendo que 49,,0% desse contingente eram de idosos.
A taxa nacional de analfabetismo para os adolescente e jovens entre 15 e 24 anos atingia 5,3% em 2010. No total de jovens nessa faixa etária na Paraíba 36,8 mil disseram não saber ler e escrever, contra 2,7 mil jovens residentes na Capital paraibana que não sabiam ler e escrever 2,1%.
Nas capitais, os percentuais de crianças de 10 anos de idade que não sabiam ler ou escrever eram mais baixos que no conjunto do estado, em especial no Nordeste. Em São Luis (6,1%) e em Teresina (4,9%), a proporção de crianças nesta situação era 2,5 vezes inferior à dos respectivos estados, Maranhão (16,4%) e Piauí (13,7%). A pior situação foi encontrada em Maceió, com 11,6%, embora seja melhor que no estado de Alagoas como um todo (17,8%). Em João Pessoa, ficou bem abaixo da média nacional, com 2,1%.
fonte: Paraíba.com.br
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