sexta-feira, 11 de novembro de 2011

'Exame revela que criança morreu envenenada', diz delegada na PB

A delegada da Infância e Juventude, Joana Darc, que investiga o caso das crianças de 1 e 2 anos que morreram em João Pessoa, afirmou nesta sexta-feira (11) que o laudo da Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal (Gemol) aponta causas de morte diferentes dos exames dos hospitais que as meninas foram atendidas. Ela disse que foi comunicada, por telefone, que a criança de 1 ano morreu por envenenamento.

“A médica Francisca disse que os exames descartaram o abuso sexual”, confirmou a delegada. Já os exames preliminares dos hospitais que atenderam as crianças apontam que elas teriam sido vítimas de abuso sexual.
A delegada disse que viu os corpos das crianças e também não acreditou quando foi informada que uma delas não havia sido vítima de estupro. “A família trouxe duas plantas que tinha em casa e poderia ter provocado a morte das crianças. São as plantas comigo-ninguém-pode e pião-roxo”, afirmou a delegada. A previsão é que ainda nesta sexta-feira (11) seja divulgado o exame da segunda criança que morreu.
Mesmo o primeiro laudo tendo descartado o abuso sexual, a delegada explicou que outros exames serão realizados para tentar detectar substâncias no corpo das crianças. O pai que foi apontado como suspeito do suposto abuso sexual passará por exames no Gemol e em seguida será liberado.
Entenda o caso
De acordo com a delegada Joana Darc, da Infância e Juventude de João Pessoa, na tarde de quinta-feira (10), a mãe das crianças teria deixado as duas filhas com o pai em casa e, quando voltou, percebeu que a criança de dois anos estava gemendo e com hemorragia. Inicialmente ela levou a menina para um hospital no bairro Valentina Figueiredo.
Quando estava na unidade hospitalar, o pai chegou com a filha mais nova dizendo que ela se encontrava em estado similar ao da irmã. Em função da gravidade do estado de saúde, a menina de 2 anos foi transferida para o Trauma e a outra foi levada para o hospital particular. “Ele acompanhou as crianças e disse que elas tinha comido veneno e por isso estavam doentes”, disse Severino Rodrigues, avô das meninas.

fonte: G1 Paraíba

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