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Em depoimento, Marcelinho Paraíba negou a todo momento que havia cometido o estupro e que era colega da suposta vítima.
Após prestar depoimento, Marcelinho foi encaminhado para a carceragem da Central de Polícia. A caminho da cela, o jogador se limitou a falar: "Sou inocente e só falo em juízo".
Mulher, que é irmã de delegado |
O delegado Zoccolla informou que os três amigos dele pagarão fiança de R$ 1.000 e serão liberados nesta tarde.
A vítima da tentativa de estupro seria uma advogada e irmã de um delegado da Polícia Civil, de 31 anos de idade. Ela foi identificada como Rosália. E o seu irmão como delegado Rodrigues.
Lábios sangrando
O delegado Fernando Zóccolla, em entrevista coletiva à Imprensa que aguardava na ante sala da Central de Polícia, disse que irá enviar o caso para uma das Varas da Justiça, que pode ser da 1ª à 5ª Vara Criminal.
Ele vai responder por tentativa de estupro, crime previsto no artigo 213 Código Penal que é inafiançável e prevê de seis a dez anos de prisão.
O advogado do jogador, Afonso Vilar, disse que irá aguardar o indiciamento - que a prisão seja comunicada à Justiça - para entrar com pedido de relaxamento.
Mas o delegado revelou que a suposta vítima apresentava sangramento nos lábios. Ela também foi submetida a exames de corpo de delito.
Da glória ao inferno
O jogador paraibano está atuando no futebol pernambucano, jogando no Sport Club do Recife. Ele foi a grande estrela da partida de sábado (26) em que o Sport venceu o Vila Nova, de Goiás, e ascendeu o time pernambucano para a série A do Campeonato Brasileiro.
O Sport, em nota da Assessoria de Imprensa, informou que vai prestar toda assistência jurídica necessária a Marcelinho.
Vida de confusões
Não é a primeira vez que o jogador enfrenta confusão. Ano passado, o juiz Vandemberg de Freitas Rocha, titular da 5ª Vara Criminal de Campina Grande, condenou Marcelinho Paraíba a seis meses de detenção, em regime aberto, pelo crime de lesão corporal contra o técnico em radiologia Jackson Azevedo. O crime ocorreu em uma casa noturna de Campina Grande, em junho de 2005.
Por ser réu primário, o juiz concedeu o benefício de suspensão condicional da pena pelo prazo de dois anos. Dessa maneira, de acordo com a sentença, Marcelinho Paraíba fica proibido de ingerir bebidas alcoólicas em público, de freqüentar bares e estabelecimentos congêneres e não portar instrumento ofensivo. Ele ainda terá se recolher em sua casa até as 21h, salvo estudar ou trabalhar.
No processo, Azevedo declarou que Marcelinho Paraíba teria "passado a mão nas pernas da namorada". Depois disso, ele se dirigiu ao réu perguntando "o que é isso, Marcelinho?". Em seguida, o jogador teria levantado e começado a socar o rosto da vítima, que ainda caiu no chão e continuou a ser agredido, de acordo com a sentença de Vandemberg de Freitas.
Já em 2006, a dona de casa Elita Gomes dos Santos, 52 anos, mãe do jogador, foi presa na madrugada de ontem em Campina Grande na Paraíba, juntamente com a filha, Marcela Gomes dos Santos, 29 anos, e o garoto de programa Valcristian Moraes de Almeida, 26 anos, sob a acusação de corrupção de menores.
Eles foram presos ao sair de um motel localizado na BR 230, com a menor A.C.S, 16 anos. Patrulheiros rodoviários flagraram os três no momento em que o táxi deixava o local e pediram seus documentos como parte de um procedimento de rotina. Como saíam de um motel e estavam com um menor de idade, os patrulheiros resolveram acionar a Polícia Civil.
Em 2008, quando atuava pelo Wolfsburg, Marcelinho se envolveu em uma confusão em uma discoteca de Berlim ao ser acusado de dar uma garrafada na cabeça de um homem.
Segundo o relato da suposta vítima, Ingo H. (de 44 anos), Marcelinho começou a provocá-lo com empurrões pelas costas. Depois, o jogador lhe deu um murro no peito.
A primeira agressão foi seguida por uma tentativa de intimidação, já que o brasileiro exigiu que ele fosse embora. Antes de sair, Ingo H. foi ao banheiro e quando ia deixar o local encontrou o atacante na porta, que o atingiu com uma garrafa de cerveja, o que o levou ao chão.
fonte: Portal da Correio
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