O Ministério Público da Paraíba entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra a realização do processo seletivo simplificado para a contratação temporária de profissionais da área de saúde em Campina Grande. O promotor de Saúde do município, Herbert Targino, defende a aplicação de concurso para admissão efetiva de funcionários, com base nas exigências da Constituição Federal. O caso também será analisado pelo Conselho Municipal de Saúde.
A seleção aberta pela prefeitura oferece 197 vagas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o Hospital da Criança e do Adolescente. As inscrições foram encerradas na quinta-feira (9). O processo de escolha é baseado em avaliações de currículo e em uma entrevista.
Em resposta à iniciativa do Ministério Público, a secretária municipal de Saúde, Tatiana Medeiros, informou que o concurso público será realizado quando os contratos temporários firmados forem finalizados. “O contrato será de seis meses, podendo ser prorrogado por mais seis meses e depois será realizado o concurso”, observou.
O processo seletivo continua valendo enquanto a ação impetrada pelo Ministério Público não for julgada. A organização ainda não divulgou o número de pessoas que se inscreveram para participar. O resultado da primeira etapa, que consiste na avaliação curricular, está previsto para ser divulgado no dia 17 de fevereiro. Já as entrevistas devem acontecer de 27 de fevereiro a 2 de março. A lista final de aprovados pode sair no dia 9 de março.
fonte: G1 Paraíba
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