quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Consumo de genéricos cresce 32% no Brasil em 2011

A venda de medicamentos genéricos cresceu 32,3% no Brasil em 2011 quando comparada com o ano anterior, segundo a Pró Genéricos (Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos.
Em 2011, foram comercializadas 581 milhões de unidades contra 439 milhões registradas um ano antes. As vendas movimentaram R$ 8,7 bilhões no mesmo período, crescimento de 41% em comparação a 2010, quando o valor chegou a R$ 6,2 bilhões.

No Brasil, 22,3% dos remédios vendidos são genéricos. Os números fazem parte de um levantamento feito pela IMS Health, instituto que audita o desempenho da indústria farmacêutica no Brasil e no mundo.
Odnir Finotti, presidente da Pró Genéricos, diz que os bons resultados devem se manter pelos próximo anos.
- O genérico é a opção de acesso ao mercado farmacêutico dessa nova classe média que vem se formando no Brasil. Além disso, desde 2011 lançamentos importantes começaram a chegar no mercado, o que certamente traz novos consumidores.
A associação atribui a expansão do setor à entrada de novos genéricos ao mercado, por meio de medicamentos que tiveram suas patentes vencidas nos últimos 2 anos. Remédios como atorvastatina, rosuvastatina, sildenafil, quetiapina e valsartana hoje já representam 10% do faturamento do setor.
Os genéricos são cópias de medicamentos inovadores cujas patentes já expiraram.. No Brasil, a regulamentação deste tipo de medicamento se deu em 1999, com a promulgação da Lei 9.787.
Pesquisa divulgada em agosto do ano passado pela Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) revela que 46% dos médicos ainda têm dúvidas sobre a eficácia e a segurança dos genéricos. Entre os consumidores, porém, o cenário é bem mais favorável: 83% disseram confiar.


fonte: Wscom

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