passaro bigodinho |
Com as chegada do período chuvoso na Paraíba várias aves migratórias chegam à nossa região para se reproduzirem e devido à fartura de alimentos, insetos, frutas silvestres, sementes de capim. Muitas vêm de outros continentes, estados e páises como é o caso da ave Bigodinho que faz um circulo migratório do Brasil até os campos abertos da Venezuela. Essas aves não passam despercebidas pelos capturadores, traficantes de animais e caçadores.
O ambientalista Aramy Fablicio explica que na região de Fagundes, principalmente nas margens do Rio Paraibinha que faz a divisa dos municípios de Fagundes, Aroeiras e Itatuba, principal berçário de reprodução das aves que se alimentam de gramíneas, os traficantes de animais silvestres geralmente vem do vizinho estado de Pernambuco, de João Pessoa, Campina Grande e outras cidades, cada vez mais eles utilizam armadilhas sofisticadas, gaiolas com oito ou até dez alçapões, redes que captura de beija-flor a gavião e visgo, a forma mais agressiva de capturar animais, pois todo animal capturado tem seu valor no mercado negro do tráfico.
"Várias aves já foram extintas na nossa região devido a caça predatória e ao trafico de animais a exemplo da Sabiá Branca, a Engraxadeira e a Chorona que não vejo há mais de vinte anos. O Caboclinho Lindo, o Papa Capim e outras estão em processo de serem extintas como é o caso da Pinta Silva e o condenado Azulão Nordestino. O Azulão nordestino, é apenas um dos exemplos de extinção. Hoje quase todos o conhecem aprisionado em gaiolas, na vida selvagem de nossa região não existe mais, foi extinto pela ganância doentia dos capturadores e o capricho de pessoas que insistem em ter animais em casa aprisionados", desabafa Aramy.
Segundo Aramy Fablicio, "O Bigodinho é o alvo principal dos traficantes e criadores de animais silvestres. O Bigodinho é muito cobiçado por ser uma ave de canto alto e bonito, ela também é agressiva com outros machos da sua espécie e outras aves que se aproximam do seu ninho, pois ele demarca seu território, por isso torna-se presa fácil para os capturadores. A quantidade de quantos são presos nesse período é incalculável. Adultos e crianças da região estão sendo aliciadas para alimentar a captura. Algumas crianças deixam de ir a escola para capturar animais para os traficantes devido a mésera quantia que eles pagam. Esses animais são comprados pelos traficantes pelo preço que varia de três a quatro reais, nas cidades o valor aumenta consideravelmente".
O Bigodinho migra do pantanal para se reproduzir na nossa região no começo de março com a chegada das chuvas e voa no final de julho, quando os filhotes que geralmente são três, já estão prontos para sua primeira jornada, mas a cada ano que passa o número de animais diminui razoavelmente. Com a captura do Bigodinho macho, a fêmea sofre para alimentar os três filhotinhos que em alguns casos chegam a "secar de fome". Antes o alvo era o Azulão, Pinta Silva, Papa Capim, Gaturão, entre outros, mas agora o alvo é o Bigodinho, alerta o ambientalista.
"Hoje o problema do trafico de animais se concentra mais na região da divisa dos municípios de Fagundes com Aroeiras e Itatuba. Na região de Fagundes praticamente não existe mais o tráfico devido à atuação do projeto Biqueira Velha que visa conscientizar os donos de propriedades para não permitir a caça e captura de animais em suas propriedades. O IBAMA também tem feito a sua parte em realizar rondas na região a pedido dos cidadãos dos sítios Cacimba Doce, Mãe Joana, Água Fria e outros. Também foi e é de grande ajuda a divulgação de matérias educativas pela imprensa em geral", explica o ambientalista.
"Espero que a imprensa, as autoridades tais como guardas florestais, autoridades municipais, líderes religiosos, conselhos tutelares, Policia Civil, Militar, Exercito, líderes de associações, toda sociedade civil, se conscientizem que essas aves não são fabricadas na China, mas é um presente de Deus para viverem livres na natureza. Não compre nem permita que essas aves sejam capturadas. Tomem uma atitude e denuncie, caso ninguém se mobilize mais uma espécie estará condenada a extinção e as futuras gerações vão conhecer essas aves só através de fotos. O Ministério do Meio Ambiente e o atual governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, também podem fazer a sua parte através dos órgãos competentes para isso", apela Aramy.
Como denunciar
Qualquer cidadão pode denunciar a captura e o tráfico de animais. É importante que o denunciante apresente dados claros e precisos acerca do tipo de ocorrência; É indispensável que conste o nome da rua, número, município, Estado e algum ponto de referência e se possível, indique o nome ou apelido do responsável.
Ligue para a Linha Verde do IBAMA 0800-61-8080, Ligação Gratuita. As informações são sigilosas. Em hipótese alguma, o nome do denunciante é divulgado. Porém, se preferir, o denunciante poderá manter o anonimato. Denuncie também pela internet através do e-mail: linhaverde.sede@ibama.gov.br ou procure a promotoria pública de sua região.
O ambientalista Aramy Fablicio explica que na região de Fagundes, principalmente nas margens do Rio Paraibinha que faz a divisa dos municípios de Fagundes, Aroeiras e Itatuba, principal berçário de reprodução das aves que se alimentam de gramíneas, os traficantes de animais silvestres geralmente vem do vizinho estado de Pernambuco, de João Pessoa, Campina Grande e outras cidades, cada vez mais eles utilizam armadilhas sofisticadas, gaiolas com oito ou até dez alçapões, redes que captura de beija-flor a gavião e visgo, a forma mais agressiva de capturar animais, pois todo animal capturado tem seu valor no mercado negro do tráfico.
"Várias aves já foram extintas na nossa região devido a caça predatória e ao trafico de animais a exemplo da Sabiá Branca, a Engraxadeira e a Chorona que não vejo há mais de vinte anos. O Caboclinho Lindo, o Papa Capim e outras estão em processo de serem extintas como é o caso da Pinta Silva e o condenado Azulão Nordestino. O Azulão nordestino, é apenas um dos exemplos de extinção. Hoje quase todos o conhecem aprisionado em gaiolas, na vida selvagem de nossa região não existe mais, foi extinto pela ganância doentia dos capturadores e o capricho de pessoas que insistem em ter animais em casa aprisionados", desabafa Aramy.
Segundo Aramy Fablicio, "O Bigodinho é o alvo principal dos traficantes e criadores de animais silvestres. O Bigodinho é muito cobiçado por ser uma ave de canto alto e bonito, ela também é agressiva com outros machos da sua espécie e outras aves que se aproximam do seu ninho, pois ele demarca seu território, por isso torna-se presa fácil para os capturadores. A quantidade de quantos são presos nesse período é incalculável. Adultos e crianças da região estão sendo aliciadas para alimentar a captura. Algumas crianças deixam de ir a escola para capturar animais para os traficantes devido a mésera quantia que eles pagam. Esses animais são comprados pelos traficantes pelo preço que varia de três a quatro reais, nas cidades o valor aumenta consideravelmente".
O Bigodinho migra do pantanal para se reproduzir na nossa região no começo de março com a chegada das chuvas e voa no final de julho, quando os filhotes que geralmente são três, já estão prontos para sua primeira jornada, mas a cada ano que passa o número de animais diminui razoavelmente. Com a captura do Bigodinho macho, a fêmea sofre para alimentar os três filhotinhos que em alguns casos chegam a "secar de fome". Antes o alvo era o Azulão, Pinta Silva, Papa Capim, Gaturão, entre outros, mas agora o alvo é o Bigodinho, alerta o ambientalista.
"Hoje o problema do trafico de animais se concentra mais na região da divisa dos municípios de Fagundes com Aroeiras e Itatuba. Na região de Fagundes praticamente não existe mais o tráfico devido à atuação do projeto Biqueira Velha que visa conscientizar os donos de propriedades para não permitir a caça e captura de animais em suas propriedades. O IBAMA também tem feito a sua parte em realizar rondas na região a pedido dos cidadãos dos sítios Cacimba Doce, Mãe Joana, Água Fria e outros. Também foi e é de grande ajuda a divulgação de matérias educativas pela imprensa em geral", explica o ambientalista.
"Espero que a imprensa, as autoridades tais como guardas florestais, autoridades municipais, líderes religiosos, conselhos tutelares, Policia Civil, Militar, Exercito, líderes de associações, toda sociedade civil, se conscientizem que essas aves não são fabricadas na China, mas é um presente de Deus para viverem livres na natureza. Não compre nem permita que essas aves sejam capturadas. Tomem uma atitude e denuncie, caso ninguém se mobilize mais uma espécie estará condenada a extinção e as futuras gerações vão conhecer essas aves só através de fotos. O Ministério do Meio Ambiente e o atual governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, também podem fazer a sua parte através dos órgãos competentes para isso", apela Aramy.
Como denunciar
Qualquer cidadão pode denunciar a captura e o tráfico de animais. É importante que o denunciante apresente dados claros e precisos acerca do tipo de ocorrência; É indispensável que conste o nome da rua, número, município, Estado e algum ponto de referência e se possível, indique o nome ou apelido do responsável.
Ligue para a Linha Verde do IBAMA 0800-61-8080, Ligação Gratuita. As informações são sigilosas. Em hipótese alguma, o nome do denunciante é divulgado. Porém, se preferir, o denunciante poderá manter o anonimato. Denuncie também pela internet através do e-mail: linhaverde.sede@ibama.gov.br ou procure a promotoria pública de sua região.
fonte: iParaíba com Ascom
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