Está saindo do forno o primeiro efeito colateral do recente reajuste nanico anunciado pelo governador Ricardo Coutinho: os servidores do Fisco aprovaram, na última sexta-feira (dia 18), uma paralisação de advertência no próximo dia 31 de janeiro. Os servidores ficaram indignados com o aumento de 5% (em duas parcelas) oferecido à categoria. A maior revolta do pessoal do Fisco é que, desde janeiro de 2011, o Governo RC vem se recusando a pagar o subsídio da categoria, uma lei aprovada ainda no Governo Cássio II e cumprida ao longo do Governo Zé Maranhão III. Segundo Victor Hugo, presidente do Sindifisco, “o Governo empurrou o aumento sem dialogar, de forma ditatorial”.
Os servidores também sinalizaram que não aceitam uma proposta (não oficial) da Secretaria da Receita de criação de um adicional ao subsídio: “Não tivemos a oportunidade de dialogar com o Governo e o que nós queremos é o cumprimento da lei, que este Governo insiste em descumprir, insiste em ficar fora da lei, quando se trata do funcionalismo.”
Durante a assembleia, foi aprovada uma articulação junto aos deputados estaduais para a realização de uma audiência pública com a convocação dos secretários de Estado para prestar esclarecimentos sobre as ilegalidades do Governo em relação ao Fisco. O aumento proposto pelo governador para a categoria é de 5%, dividido em duas parcelas (3% em janeiro, e 2% em junho).
“Esse reajuste não cobre nem a inflação de 2012, que ficou próxima de 6%”, enfatizou Victor Hugo. Além do Fisco, outras categorias estão se mobilizando para uma paralisação geral, provavelmente depois do Carnaval.
fonte: Blog Helder Moura
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