sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Cássio não garante apoio a Ricardo na eleição de 2014



O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) não garante apoio à reeleição do governador Ricardo Coutinho (PSB) nas eleições em 2014. Segundo o tucano, a decisão só deve ser avaliada a partir do próximo ano. “Eu faço parte de um partido. O PSDB vai querer espaço na chapa majoritária. Tem conversas a serem feitas para que nós possamos ver qual posição fica reservada ao PSDB”, afirmou. Apesar da indefinição, Cássio Cunha Lima negou pretensão de disputar o mandato de governador em 2014. “Não pretendo ser candidato em 2014”, respondeu taxativamente.

Em entrevista ao programa PolêmicaPB, na Paraíba 101 FM, da Rede Paraíba de Comunicação, o senador Cássio Cunha Lima defendeu que antecipar o debate sobre as alianças para a sucessão governamental em 2014 é um desserviço para a Paraíba. “Vamos discutir com Ricardo, vamos trabalhar este ano, sem falar em política. Eu no Senado tentando ajudar a Paraíba e o sucesso do governo dele, porque o sucesso do governo dele será o sucesso do nosso Estado", disse. "Acabamos de sair de uma eleição municipal. Se a gente emenda a eleição municipal com a estadual, antecipando o calendário, ninguém governa”, completou.
O senador tucano lembrou que, na aliança em 2010, o PSDB tinha pré-candidatura própria e acabou optando por se aliar ao PSB, mas que o debate sobre a próxima eleição só deve ser feito em 2014.
Apesar de considerar muito difícil uma aliança envolvendo o senador Cícero Lucena e o governador Ricardo Coutinho, que atuam em campos políticos opostos, Cássio disse que, na política, tudo é possível. “Dificuldades existem, mas é algo que terá que ser analisado. Em relação aos temas de 2014 muito terá que ser estudado”, afirmou.
Ainda com a sua elegibilidade indefinida na Justiça, Cássio Cunha Lima disse que deve ser estar liberado em 2014, embora não tenha pretensões de sair candidato.
Cássio afirmou, ainda, que avalia como positiva a gestão de Ricardo, tendo em vista o cumprimento do acordo de dar continuidade às obras deixadas por ele, em 2009.


fonte: JP Online

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