Um empresa de Campina Grande (PB) ligada à Fundação Parque Tecnológico da Paraíba desenvolveu um instrumento sonoro que
será produzido em larga escala para ser distribuído durante a Copa do
Mundo de 2014 e, segundo os desenvolvedores, o plano é transformar o
aparato em uma espécie de "vuvuzela brasileira" do Mundial.
Trata-se do Pedhuá, um apito artesanal de madeira
tupi-guarani que serve para atrair pássaros, mas que na versão para a
Copa será de resina plástica, ergonômico e produzido em escala mundial.
De acordo com o proprietário da empresa que é dona da patente do
apito, Alcedo Medeiros, a ideia é fabricar 50 milhões de unidades até
2014, que serão comercializadas por cerca de R$ 10 ou distribuídas
gratuitamente como peça de marketing em parcerias comerciais.
"Inscrevemos o Pedhuá no programa de promoção do Brasil do
Ministério do Esporte. Nas próximas semanas teremos a resposta. Nosso
parceiro comercial tem uma rede de distribuição em 50 países", informa o
empresário, sem revelar, porém, qual é o parceiro.
Foi o próprio Ministério do Esporte quem convidou a empresa de
Alcedo a inscrever o Pedhuá na concorrência para fazer parte do plano
oficial de promoção brasileiro para a Copa. A resposta se o apito estará
incluído ou não no plano sairá até o fim de julho deste ano.
O plano é uma estratégia de promoção da imagem do Brasil, que será
base para uma agenda que se estenderá até 2014. Para transmitir a
mensagem desejada poderão ser utilizadas todas as ferramentas de
comunicação existentes: "ações de publicidade, de relações públicas, de
promoção de imagem e também aquelas de relacionamento com a imprensa",
elenca o projeto do Planalto.
A VUVUZELA BRASILEIRA
O pedhuá de Alcedo Medeiros é feito de resina plástica e tem formato ergonômico
Para o empresário paraibano, a sua "vuvuzela" encaixa-se
perfeitamente no plano brasileiro: "O Pedhuá tem a imagem e o som do
Brasil, origem indígena, combina com o slogan da Copa (Todos Juntos num
Só Ritmo) e vai deixar a Copa do Mundo toda no ritmo do samba", aposta,
otimista, Medeiros.
O investimento previsto para colocar o Pedhuá na praça é de R$ 30
milhões. Mas a estratégia de aproximar o instrumento da vuvuzela, que
tanto incomodou na Copa da África do Sul, em 2010, não é perigosa? "Não,
porque o som do pedhuá é harmônico, é possível criar mais de um tipo de
som e lembra muito o apito do samba. Além disso, o som é cortado pelo
próprio instrumento quando é soprado forte demais". Se depender do
otimismo de seu criador, o Brasil já tem a sua vuvuzela.
fonte: Paraíba.com.br com Uol
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