Mesmo com o pedido de ilegalidade da greve dos servidores técnico-administrativos da UEPB, feita pelo Ministério Público ao Tribunal de Justiça, a categoria continua com a paralisação. A postura do MP surpreendeu a categoria e suas entidades representativas, a exemplo do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior da Paraíba-SINTESPB e a Secretaria Sindical da UEPB.
O presidente do SINTESPB, Severino Ramos Mendonça de Santana, disse que a causa da estranheza foi o fato de que a deflagração do movimento cumpriu todos os critérios estabelecidos na Lei de Greve, inclusive com a manutenção dos serviços essenciais e considerando ainda que foram esgotadas todas as tentativas de negociação com a Reitoria e Governo do Estado. “ A greve é justa porque reivindica o cumprimento da data base, com a reposição das perdas salariais, como é previsto na Constituição Federal ”, ressaltou Ramos.
Já o presidente da Secretaria Sindical da UEPB-Campina Grande, Severino do Ramo de Oliveira, referenda a posição do presidente do SINTESPB e acrescenta que lamenta o pedido da ilegalidade, uma vez que, segundo ele, a greve é mais do que justa já que todas as categorias do Serviço Público do Estado da Paraíba obtiveram reajuste em sua data base, com exceção dos servidores da UEPB. “ Diante desta discriminação, como o Ministério Público pode alegar que nossa greve é política?”, questionou o líder sindical. Diante do posicionamento do Ministério Público, o SINTESPB informou que sua Assessoria Jurídica está estudando todas as medidas cabíveis para recorrer da decisão.
fonte: Wscom
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