Brasileiro gasta quase R$ 835 por ano com despesas como convênio, hospitais e consultas Os gastos das famílias brasileiras respondem por mais da metade do consumo de produtos e serviços relacionados à saúde no Brasil. Com essa fatia tão expressiva, os gastos do brasileiro com saúde superaram os do governo em 2009, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira (18) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
As famílias brasileiras despenderam R$ 157,1 bilhões – ou 4,8% do PIB (Produto Interno Bruto, que é a soma de riquezas do país) - com bens e serviços de saúde em 2009. Já os governos municipais, estaduais e federal investiram R$ 123,6 bilhões (3,8% do PIB) na compra desses produtos e serviços.
As instituições sem fins lucrativos gastaram R$ 2,9 bilhões - 0,1% do PIB. Com isso, as despesas com consumo final de bens e serviços de saúde no Brasil atingiram R$ 283,6 bilhões em 2009, ou 8,8% do PIB.
As famílias brasileiras foram responsáveis por 56,3% do consumo de bens e serviços de saúde entre 2007 e 2009. Apesar da participação das famílias ser alta, os gastos do governo com esse mercado cresceu mais que os das famílias, segundo a pesquisa do IBGE.
Enquanto o governo gastou, em média, R$ 645,27 com bens e serviços de saúde, o brasileiro desembolsou, em média, R$ 835,65 em 2011 - ou seja, quase R$ 200 a mais.
De acordo com o IBGE, "em 2009, as principais despesas de consumo final das famílias foram com serviços não hospitalares privados e com medicamentos para uso humano". Já o governo gasta a maior parte do orçamento com saúde pública, que engloba "toda a oferta de bens e serviços produzidos em unidades próprias do governo".
Renda e Mercado de trabalho
O setor da saúde cresceu 2,7% e gerou R$ 173,3 bilhões de renda em 2009, uma desaceleração em relação a 2008, quando a geração de renda aumentou 5,9%.
Esse montante gerado por hospitais, clínicas, convênios médicos, medicamentos, entre outros, foi responsável por 6,2% da renda gerada na economia brasileira em 2009.
As atividades ligadas à saúde foram responsáveis por 4,5% dos postos de trabalho e 7,8% das remunerações pagas aos trabalhadores brasileiros naquele ano.
fonte: Wscom
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