quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Traficantes usavam ‘WhatsApp’ para comercializar drogas entre os estados da Paraíba e RN

Conversas entre traficantes pelo aplicativo de celular ‘WhatsApp’ levaram a Polícia Civil da Paraíba a desarticular uma quadrilha interestadual de tráfico de drogas com ações nos estados do Rio Grande do Norte e Paraíba. Durante uma operação policial na madrugada desta quarta-feira (19), na periferia de João Pessoa, cerca de 100 kg de maconha distribuídos em 60 tabletes foram apreendidos e seis pessoas detidas. A droga daria para produzir 100 mil cigarros maconha.

O delegado titular da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Capital paraibana, Allan Murilo Terruel, que comandou as investigações, revelou que durante 15 dias fazendo levantamento, agentes da Polícia Civil paraibana rastrearam o ‘WhatsApp’ e o ‘Facebook’ dos criminosos e descobriram a movimentação da quadrilha e o carregamento que seria entregue em João Pessoa.
“Verificamos e interceptamos conversas entre os traficantes onde eles falavam sobre valores da drogas, transporte, venda e distribuição dela na Paraíba. O grupo é oriundo do Rio Grande Norte. A apreensão do carregamento dos tabletes de maconha foi feita no momento em que os criminosos retiravam os tabletes de um carro popular. O entorpecente seria vendido durante o período carnavalesco”, revelou o delegado informando que pela qualidade da droga e o poder alucinógeno dela, acredita-se que seja de origem paraguaia.
Terruel revelou que a droga estava sendo descarregada em um barraco da comunidade Paulo Afonso, no bairro de Jaguaribe, na Capital. O imóvel de dois cômodos foi alugado por uma adolescente de 16 anos. “Vamos interrogá-la e saber a origem do dinheiro para fazer o pagamento da casa”.
As quatro pessoas presas serão encaminhadas para presídios paraibanos. Os dois adolescentes foram entregues a Delegacia da Infância e Juventude de João Pessoa. “As investigações vão continuar e outras pessoas deverão ser presas em breve”, reforçou o delegado responsável pelas investigações.


fonte: Portal da Correio

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