Na Paraíba, 195 municípios sofrem com a seca e em alguns há o racionamento de água. Neste sábado (3) a Secretaria de Comunicação do governo da Paraíba divulgou que o governador Ricardo Coutinho vai prorrogar por mais 180 dias os decretos de situação de emergência de 170 municípios afetados pela estiagem. O decreto deve ser publicado no Diário Oficial do Estado nos próximos dias.
O prazo do decreto anterior estava previsto para se encerrar na segunda-feira (5). Atualmente na Paraíba existem 684 carros pipa abastecendo áreas urbanas e rurais. São 239 carros pipa do Governo e 445 do Exército Brasileiro. A Companhia de Desenvolvimento dos Recursos Minerais (CDRM) recuperou 169 poços artesianos.
Por causa da estiagem, a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) precisou racionar o abastecimento de água em 15 cidades e nove distritos. Na segunda-feira (5) a empresa divulgará a relação dos municípios e distritos atingidos pelo racionamento.
A Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa) está acompanhando diariamente o volume de água nos 122 reservatórios monitorados pelo órgão. Decisões de abertura e fechamento de comportas também estão sob controle rigoroso. A agência também fez uma simulação do volume dos mananciais pelos próximos dois anos no caso de a estiagem se manter nos níveis deste ano. Os 122 reservatórios têm capacidade máxima para acumular 3,9 bilhões de metros cúbicos d’água. Hoje o volume de água nos açudes e barragens é de cerca de 1,8 bilhão de metros cúbicos, ou seja, 2,1 bilhões a menos do volume total.
Vacinação
A segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa, prevista para ser iniciada no dia 1º de novembro foi supensa na Paraíba até o dia 31 de dezembro deste ano. De acordo com o secretário de Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca, Marenilson Batista da Silva, a situação de estiagem durante este ano foi o principal motivo do pedido de cancelamento da campanha junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “A suspensão da segunda etapa da campanha de vacinação se deve ao fato da grande estiagem, que fez com que os animais ficassem debilitados. Caso acontecesse a vacinação poderia dar um efeito contrário. Por isso que nós tomamos esta medida, que é uma medida de proteção, para que possamos facilitar a vida em um período tão seco e de estiagem”, comentou.
fonte: G1 Paraíba
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