Os servidores das universidades federais da Paraíba continuam com a paralisação iniciada na última quarta-feira (8), de acordo com o diretor da Fasubra (Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras), Marcelino Rodrigues, pelo menos 40% dos funcionários já aderiram ao movimento no estado e 25% das universidades brasileiras estão em greve.
Segundo Rodrigues, neste momento eles estão cumprindo a etapa de convencer os setores a se incluírem na greve. “Estamos falando com os companheiros e esperamos que até a próxima sexta-feira (17) 70% dos funcionários estejam participando dessa paralisação”, acredita. De acordo com a Fasubra cerca de 4,6 mil funcionários trabalham na UFPB e UFCG.
O diretor da Fasubra também disse que os servidores que atuam nos Hospitais Universitários devem se juntar ao movimento na semana que vem. “Nos HU estamos conversando, vamos informar a população sobre a greve, as consultas pré-marcadas permanecerão, mas é importante a participação de todos neste movimento”, diz.
“Nós estamos encontrando pequena dificuldade porque a administração da Reitoria está pressionando os funcionários para eles baterem o ponto, mas vamos nos reunir com o reitor e acabar com isso, não vamos aceitar nenhuma punição da reitoria” garante Rodrigues.
Segundo Rodrigues a pauta está eu reunião com o Governo Federal desde novembro do ano passado, mas quando a Fasubra sinalizou greve, o Governo suspendeu as reuniões. “Eles haviam garantido que não iriam interromper as reuniões em caso de sinalização de greve, mas fizeram. Desde o início da greve nacional, na segunda-feira (6), não foi feito nenhum tipo de contato por parte do Governo”, revelou Rodrigues.
A pauta – Nesta Campanha Salarial Emergencial 2011 os trabalhadores (as) reivindicam reajuste salarial, piso de três salários mínimos e step 5%, racionalização de cargos, reposicionamento de aposentados, mudança no Anexo IV (incentivos de qualificação), devolução do vencimento básico complementar absorvido, isonomia salarial e de benefícios, contra a terceirização, revogação da Lei nº 9.632/98, abertura imediata de concursos públicos para substituição da mão de obra terceirizada e precarizada em todos os níveis da carreira para as áreas administrativas e dos HUs e extensão das ações jurídicas transitadas e julgadas.
fonte: Paraíba.com.br
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