Uma investigação do Serviço de Inteligência da Penitenciária de Segurança Padrão de Campina Grande conseguiu desvendar um plano que tinha como objetivo assassinar o diretor geral da Penitenciária de Segurança Padrão, Marconi Cordeiro Rocha. Um presidiário teria contratado dois atiradores do município de Bayeux para assassinar o diretor e em troca eles receberiam a quantia de R$ 13 mil. O crime iria ocorrer este mês.
O trabalho de investigação teve início há quatro dias, quando a vítima começou a receber frequentes ameaças de morte por meio de telefone e até por bilhetes.
Tudo começou depois que os agentes da penitenciária conseguiram capturar, em uma ação conjunta com as polícias Militar e Rodoviária Federal, no último dia 2 de junho, a desempregada Maria Lidiane Martins Alves, 20 anos, moradora do bairro de José Pinheiro, com cerca de 1kg de crack que seria encaminhado para o presídio PB-1, em João Pessoa.
A jovem é esposa do traficante Fábio Júnior dos Santos, 26, que até o mês de janeiroestava recolhido na Penitenciária de Segurança Padrão, mas como foi flagrado tentando fugir na companhia de mais 11 detentos, acabou sendo transferido para a capital do estado.
Revoltado com a prisão de sua companheira, com quem ele convive há mais de 5 anos, o presidiário teria contratado dois atiradores de Bayeux para se deslocarem a Campina Grande com a missão de executar o diretor. Todo o plano foi descoberto a partir das ameaças sofridas por Marconi Rocha que relatou o fato. "Desde quando a polícia conseguiu prender a esposa de Fábio, as ameaças começaram. As afirmações são claras e citam o nome da acusada e dele também. Ontem eles ligaram para o telefone da penitenciária e disseram que iriam me matar", comentou Marconi.
Para praticar o crime, os dois atiradores receberiam de Fábio a quantia de R$ 13 mil. Parte do dinheiro, inclusive, já havia sido pago aos assassinos e o restante seria quitado quando o 'serviço' fosse concluído. Marconi já informou oficialmente o caso à Secretaria de Estado da Administração Penitenciária que deverá abrir uma sindicância para apurar o ocorrido, como também ao juiz Fernando Brasilino Leite, titular da Vara das Execuções Penais de Campina Grande que prometeu tomar as providências cabíveis. Atualmente, Fábio Júnior dos Santos encontra-se recolhido na Penitenciária PB-1 em João Pessoa e Maria Lidiane Martins Alves está recolhida no Presídio Feminino instalado em Campina Grande.
fonte: Paraíba.com.br
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