Ao apresentar hoje o programa Brasil sem Miséria ao País, a presidente Dilma Rousseff vai anunciar a meta de incluir mais 800 mil famílias no Programa Bolsa Família até dezembro de 2013. O governo também vai criar a Bolsa Verde, que pagará R$ 2.400 por família, em quatro parcelas de R$ 600, para tornar a terra onde vive produtiva.
O programa prevê ainda investimento em saneamento básico nos moldes do Luz para Todos - que tem como meta universalizar o fornecimento de energia elétrica no País. O Brasil sem Miséria relançará o Água para Todos, projeto da carteira de investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Para marcar o lançamento do programa - promessa feita durante a campanha eleitoral e prioridade do governo Dilma - e destacar a ação social em meio à crise política envolvendo o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, o Planalto programou para a manhã de hoje uma solenidade especial. São esperadas pelo menos 800 pessoas: foram convidados todos os ministros, parlamentares da base aliada, governadores, prefeitos de capitais, líderes de movimentos sociais e empresários.
As informações sobre o Brasil sem Miséria foram dadas ontem a 39 parlamentares da base governista, durante a reunião do Conselho Político. Hoje, o Bolsa Família atende a cerca de 12 milhões de famílias com renda mensal de até R$ 140 por pessoa. A famílias recebem benefícios que variam de R$ 32 e R$ 242.
Segundo a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, 16,26 milhões de pessoas permanecem em situação de extrema pobreza - a maioria (59%) na Região Nordeste. São consideradas extremamente pobres famílias com renda de até R$ 70 mensais por pessoa.
Campo. A Bolsa Verde faz parte da estratégia de inclusão social de famílias do meio rural. Na reunião de ontem, integrantes do governo disseram aos parlamentares que uma em cada quatro pessoas que moram no campo vivem em situação de extrema pobreza. Dos 190 milhões de brasileiros, 30 milhões vivem em área rural e 25% dessa população - cerca de 7,5 milhões de pessoas - estão em situação de miséria. O projeto de inclusão produtiva rural prevê ainda a distribuição de sementes e mudas, repasse de tecnologias e financiamento para produção.
Campello disse que o governo quer capacitar a população do campo e, ao mesmo tempo, promover aumento da produção e fazer com que os novos microprodutores rurais tenham acesso ao mercado, além de produzirem para seu próprio consumo. O Executivo informou aos parlamentes que pretende oferecer ainda acompanhamento às famílias carentes.
Pelos levantamentos do governo, 48,4% dos domicílios rurais em extrema pobreza não estão ligados à rede geral de distribuição de água e não têm poço ou nascente nas propriedades. Outro dado apresentado informou que 53,3% dos domicílios não estão ligados à rede geral de esgoto pluvial ou fossa séptica.
Profissão. Dentro das medidas de qualificação profissional, o governo promete reforçar os programas de alfabetização. Das 16,2 milhões de pessoas extremamente pobres, 25,8% com 15 anos ou mais são analfabetas. Segundo a ministra do Desenvolvimento Social, haverá ainda um incremento nos programas de economia solidária, na concessão de microcrédito e na promoção de microempreendedores individuais.
"Essa profissionalização tem de ser para valer. Temos de ir pesado na qualificação", disse a presidente Dilma, interferindo na apresentação da ministra, para responder a um parlamentar que ponderou que não adiantava dar "um cursinho de cem horas" e achar que o cidadão aprendeu alguma coisa para usar esse aprendizado no trabalho.
O programa prevê ainda investimento em saneamento básico nos moldes do Luz para Todos - que tem como meta universalizar o fornecimento de energia elétrica no País. O Brasil sem Miséria relançará o Água para Todos, projeto da carteira de investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Para marcar o lançamento do programa - promessa feita durante a campanha eleitoral e prioridade do governo Dilma - e destacar a ação social em meio à crise política envolvendo o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, o Planalto programou para a manhã de hoje uma solenidade especial. São esperadas pelo menos 800 pessoas: foram convidados todos os ministros, parlamentares da base aliada, governadores, prefeitos de capitais, líderes de movimentos sociais e empresários.
As informações sobre o Brasil sem Miséria foram dadas ontem a 39 parlamentares da base governista, durante a reunião do Conselho Político. Hoje, o Bolsa Família atende a cerca de 12 milhões de famílias com renda mensal de até R$ 140 por pessoa. A famílias recebem benefícios que variam de R$ 32 e R$ 242.
Segundo a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, 16,26 milhões de pessoas permanecem em situação de extrema pobreza - a maioria (59%) na Região Nordeste. São consideradas extremamente pobres famílias com renda de até R$ 70 mensais por pessoa.
Campo. A Bolsa Verde faz parte da estratégia de inclusão social de famílias do meio rural. Na reunião de ontem, integrantes do governo disseram aos parlamentares que uma em cada quatro pessoas que moram no campo vivem em situação de extrema pobreza. Dos 190 milhões de brasileiros, 30 milhões vivem em área rural e 25% dessa população - cerca de 7,5 milhões de pessoas - estão em situação de miséria. O projeto de inclusão produtiva rural prevê ainda a distribuição de sementes e mudas, repasse de tecnologias e financiamento para produção.
Campello disse que o governo quer capacitar a população do campo e, ao mesmo tempo, promover aumento da produção e fazer com que os novos microprodutores rurais tenham acesso ao mercado, além de produzirem para seu próprio consumo. O Executivo informou aos parlamentes que pretende oferecer ainda acompanhamento às famílias carentes.
Pelos levantamentos do governo, 48,4% dos domicílios rurais em extrema pobreza não estão ligados à rede geral de distribuição de água e não têm poço ou nascente nas propriedades. Outro dado apresentado informou que 53,3% dos domicílios não estão ligados à rede geral de esgoto pluvial ou fossa séptica.
Profissão. Dentro das medidas de qualificação profissional, o governo promete reforçar os programas de alfabetização. Das 16,2 milhões de pessoas extremamente pobres, 25,8% com 15 anos ou mais são analfabetas. Segundo a ministra do Desenvolvimento Social, haverá ainda um incremento nos programas de economia solidária, na concessão de microcrédito e na promoção de microempreendedores individuais.
"Essa profissionalização tem de ser para valer. Temos de ir pesado na qualificação", disse a presidente Dilma, interferindo na apresentação da ministra, para responder a um parlamentar que ponderou que não adiantava dar "um cursinho de cem horas" e achar que o cidadão aprendeu alguma coisa para usar esse aprendizado no trabalho.
fonte: Iparaíba
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