O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou um recurso da Associação dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba
(Aduepb), mantendo assim a ilegalidade da greve dos professores da
instituição, que ocorre desde fevereiro. A decisão do ministro
presidente Felix Fischer foi tomada no dia 7 de maio e publicada no
Diário da Justiça Eletrônico desta terça-feira (14).
O ministro considerou que a Aduepb usou o recurso errado. Segundo Felix
Fischer, os professores poderiam sim recorrer contra a ilegalidade, mas
isso deveria ser feito no próprio Tribunal de Justiça e apenas em caso
de negativa, o caso poderia subir para o Superior Tribunal de Justiça. O
decreto de ilegalidade foi dado em 24 de abril atendendo a uma ação
movida pelo Ministério Público da Paraíba. No dia 30 de abril os
professores decidiram manter o movimento mesmo com a imposição de uma
multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento. Hoje
O G1 entrou em contato com a Adupeb para saber o que
muda em relação ao movimento após a decisão do STJ. De acordo com a
associação, a continuidade ou não da greve será discutida em uma
assembleia que acontece na tarde desta terça-feira no auditório da
faculdade de Psicologia, em Campina Grande.
Na reunião, o comando de greve também vai analisar o reajuste que foi
concedido pelo reitor Rangel Júnior na última sexta-feira (10). A
resolução do Conselho Universitário (Consuni) deu um aumento de 5,83%,
sendo 3% para ser aplicado agora em maio e os outros 2, 83% para o mês
de outubro. Os valores são os mesmos que foram rejeitados pelos
docentes, após uma reunião no último dia 6.
A Aduepb também divulgou uma nota na manhã desta terça onde afirma que o
comando de greve teve mais uma reunião com o reitor Rangel Júnior na
tarde de segunda-feira (13). Eles discutiram a resolução que concedeu o
reajuste e outras reivindicações do corpo docente.
fonte: G1 Paraíba
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