Os secretários estaduais reivindicarão dinheiro novo para aumentar a escala de projetos já em andamento e que têm eficiência comprovada Uma semana depois de anunciar os maus resultados do Ensino médio no Índice de Desenvolvimento da Educação básica (Ideb) - 11 Estados deixaram de cumprir a meta -, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, convocou todos os secretários estaduais de Educação para discutir saídas para o ciclo mais problemático do Ensino básico, cuja responsabilidade constitucional é dos Estados. O Ideb é o principal indicador de qualidade educacional do país.
No encontro, marcado para amanhã, em Brasília, Mercadante vai acenar com
mais recursos federais para reforma e construção de Escolas, ampliação
da oferta do Ensino médio, tanto em tempo integral como ligado à
Educação profissionalizante, e para qualificação de profissionais.
"O ministro está dialogando com governadores e secretários.
Ele está disposto a aumentar recursos das políticas estruturadas do
ministério. Há Estados com dificuldade para oferecer curso diurno,
porque não têm infraestrutura, o MEC pode ajudar na construção de
Escolas. Também vamos apoiar o treinamento de Professores, com a
ampliação do programa Universidade Aberta do Brasil", revelou o presidente do Inep, órgão do MEC que cuida do Ideb e do Exame Nacional do Ensino médio (Enem).
Thiago Peixoto, titular da Educação em Goiás, buscará incrementar uma
parceria já existente com o MEC e o Instituto Unibanco, voltado
especificamente para gestão Escolar. "Já temos R$ 100 por Aluno do
ministério para o programa Jovem Talento em 180 Escolas. Com mais
recursos podemos levar o projeto a 600 Escolas e contemplar mais de 100
mil Alunos."
Os secretários também ouvirão cobranças do ministro da Educação na
reunião. Insatisfeito com o resultado do Ideb no Ensino médio,
Mercadante vai querer saber por que a qualidade do ciclo Escolar de
responsabilidade dos Estados se mantém praticamente estagnada nos
últimos anos, mesmo com o MEC tendo alocado recursos de forma
sistemática e crescente em merenda, material didático, transporte.
Com 8,2 milhões de Alunos, o Ensino médio público no Brasil vem perdendo
matrículas nos últimos anos, registra avaliações inadequadas de
proficiência e tem taxa de conclusão na casa de 50%.
fonte: Wscom
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