De acordo com Fábio Nogueira, 700 é um número expressivo no que diz respeito à quantidade de agentes públicos que deverão ser considerados inelegíveis com vistas ao pleito deste ano. Os recursos utilizados pelos gestores públicos não foram empregados de acordo com a lei.
MINISTRO NARDES
Por sua vez, o ministro Augusto Nardes informou que, em todo o Brasil, o número de gestores inelegíveis deverá superar seis mil com problemas na prestação de contas. Na oportunidade, ele afirmou que as auditorias preventivas têm sido as principais ferramentas que identificam esses problemas.
“O fato de não ter as contas aprovadas retira o direito de candidatura. O político fica inelegível por oito anos. Estamos fazendo esse controle com auditorias em todo o país e somos os que mais incluem pessoas na Lei da Ficha Limpa com mais de seis mil pessoas, entre governadores, senadores, deputados, prefeitos e até militares que estão inelegíveis. Estamos fazendo auditorias em todo o Brasil e muita gente está sendo condenada e não poderá se candidatar” disse o presidente do TCU que proferiu uma palestra na Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep).
Apesar de o TCE-PB revelar que em junho irá concluir o levantamento e indicar aqueles que não poderão ser candidatos por terem contas reprovadas, o presidente do Tribunal de Contas da União apontou que somente o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) poderá julgar em definitivo se as candidaturas serão ou não impedidas.
“Nós vamos criar uma sistematização de prestação de contas para facilitar o controle de gastos e assim julgar acerca da aprovação ou não da prestação de contas. Agora, a decisão final é do TSE. Quem toma a decisão final são os ministros do TSE que irão julgar cada caso e dar a palavra final sobre o assunto”, acrescentou Augusto Nardes.
fonte: PB Agora com JP Online
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