Apenas 30% dos serviços da saúde do município de Campina Grande estão funcionando nesta sexta-feira (2). As categorias, com mais de dois mil servidores, resolveram entrar em greve por tempo indeterminado. “Vamos respeitar a lei garantindo que a população não fique desassistida. Mas, é preciso entender que eles são trabalhadores e precisam ter suas garantias respeitadas”, comentou Napoleão Maracajá, presidente do Sintab.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Municipais do Agreste da Borborema (Sintab), eles estão reivindicando a revogação total da lei de pactuação de serviços da Saúde, o pagamento das gratificações dos trabalhadores, como também os valores referentes ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica, e a adequação dos salários dos servidores ao Plano e Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR).
São 23 classes em greve, entre médicos, enfermeiros, odontólogos e agentes municipais de saúde. Eles decidiram parar as atividades durante uma assembleia geral ocorrida na quinta-feira (1º) e a decisão foi unânime.
A secretária de Saúde, Lúcia Derks, já está em negociação com a categoria e na manhã desta sexta-feira se reuniu com o comando de greve. “A reunião está sendo bem amigável e avançou em vários pontos. O único ponto que a secretária não pode responder é com relação aos OS (Organização Social), porque essa discussão é com poder público executivo, comentou George. Ele informou que na próxima terça-feira (6) haverá uma nova rodada de negociação com a categoria.
Napoleão Maracajá informou que enquanto durarem as rodadas de negociação com a secretaria, todos os setores da saúde municipal continuarão paralisados, à exceção das urgências e emergências.
fonte: Portal da Correio
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