sábado, 4 de julho de 2015

Na Paraíba: Zika assusta porque é nova, mas Saúde da Capital orienta e diz que dengue é pior

Apesar do Ministério da Saúde confirmar que houve 11 casos de zika registrados na Paraíba, há uma outra quantidade de pessoas que apresenta sintomas da doença e não procura os serviços de saúde. A nova doença assusta por ser pouco conhecida, mas a Secretaria de Saúde de João Pessoa (SMS) esclarece que a dengue pode ser muito mais grave e ter complicações piores, conforme avaliações iniciais.


A autônoma Ângela Gabriele Mendes, de 32 anos, moradora do Cristo, na Capital, disse que percebeu manchas na pele e dores nas articulações, mas não foi ao médico. "Fiquei assim por cerca de dez dias, mas já estou bem e curtindo o São João! Tomei muita água e descansei, mas foi bem desconfortável", disse.
O operador de máquinas Cláudio Bezerra de 41 anos, morador do Bairro das Indústrias, disse que sentiu muitas dores nas articulações e ficou com pés e mãos inchados. "Foi muito ruim; fiquei assim por mais ou menos uma semana, mas não procurei postos de saúde. Já passou", disse ele.

A secretária Lourdes Marília, de 33 anos, dos Funcionários, também apresentou sintomas semelhantes aos provocados pelo zika vírus, mas não foi ao médico. "Descansei, fiquei em repouso, tomei muito líquido, mas fiquei fraca, indisposta, com manchas na pele e dores nas articulações".

Por essas razões, a Secretaria de Saúde de João Pessoa reforça a orientação sobre como o paciente deve proceder para buscar tratamento e orientação, sem passar por tantas dificuldades durante os sintomas, e lembra que a dengue pode ser muito mais grave que a zika que, por ser novidade, está assustando mais a população.

“Todos estão muito preocupados com a zika, mas a dengue é um agravo que pode se complicar e levar ao óbito, já nos casos de zika, os pacientes tiveram uma boa evolução. A partir de agora a tendência é reduzir o número de casos, pois o pico de notificação é no primeiro semestre, por conta das condições climáticas. As pessoas devem ficar mais vigilantes para impedir que o mosquito se prolifere e possa transmitir as doenças”, enfatizou Flávia Castelo Branco, que também é técnica da Vigilância Epidemiológica da SMS.

Nilton Guedes, gerente do Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses da SMS, destacou a importância da população no trabalho de combate à dengue. “É importante que as pessoas olhem em volta, evite depósitos de água, dê continuidade ao trabalho realizado pelos agentes e denunciando os possíveis focos de dengue”.

Para mais informações sobre a doença ou denúncia de possíveis criadouros, a população pode entrar em contato com o serviço Disque Dengue ligando 3214-5718.



Fonte: Portal da Correios

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