Principais lideranças nos municípios, os prefeitos se tornam cabos eleitorais de peso, principalmente, para deputados estaduais e federais, que buscam manter a cadeira, e para os que tentarão conquistar um primeiro mandato. Porém, o apoio não sai de graça. Quem não destinou verba parlamentar, evitou contato com os gestores e não deu “as caras” nos municípios, tem grandes chances de ser excluído por aquele que foi rejeitado durante os quatro anos de mandato.
Faltando menos de um ano para as eleições, as costuras políticas são intensas e contínuas. Segundo os prefeitos ouvidos pelo Correio, os pedidos de apoio são diários. Alguns já definiram quem apoiará, porém, a maioria deixará a escolha para 2014. Mas, já avisaram: quem deixar para ‘negociar’ de última hora pode ficar sozinho.
Para os pretensos candidatos que não conseguirem apoio dos prefeitos e tiverem que trabalhar sozinho existe uma alternativa: invadir as bases eleitorais dos adversários. “Não tem como impedir que isso aconteça”, afirmou o prefeito de Alagoa Grande, Hildon Régis Filho (PR).
Divulgação com direito a panfletos
A destinação de emendas, a presença no município e o contato constante com o prefeito renderam aos deputados federais Wellington Roberto (PR) e ao estadual Arnaldo Monteiro (PSC) o apoio de Hildon Régis, em Alagoa Grande.
“Nós divulgamos o trabalho que eles (os deputados) desenvolveram pelo município, através de panfletos e nos nossos eventos. Dessa forma, vamos conscientizando a população de quem realmente merece ser votado”, afirmou Hildon Régis.
Segundo ele, existem 22 mil em eleitores em Alagoa Grande que dividem a votação entre o candidato da situação e da oposição. “A eleição é polarizada dessa forma. Os demais são votados pelas pessoas que trabalham fora e acabam criando laços com outros pré-candidatos”, declarou.
O prefeito de Alcantil, José Ademar de Farias (PMDB), informou que também apoiará Wellington Roberto para deputado federal e para estadual, pedirá votos para José Aldemir (PEN).
fonte: Portal da Correio
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